Em torno das sete da noite (7h p.m) barulhos de um sino acordaram nossos heróis nas docas. Genesys se levanta, virando seus olhos para o oceano sem fim que banhava Lhibann. O sono deixara seu corpo assim que seus olhos se encontraram com aquela visão.
Era um velho homem em uma pequena barcaça. Estava ferido, segurando-se em cordas enquanto tocava um sino que havia no pequeno mastro do barco. O sangue em sua camisa era visível para Genesys, ele pegou Gimb e disse para os outros ficarem lá. Gimb, tentando se aquecer com sua capa, disse que não iria entrar na água. Procurando uma solução para que Gimb não fosse "congelado", Genesys acha entre os destroços de navios das docas um barril vazio. Ele nada até lá e pega o barril e um pedaço de madeira.
Voltando para as docas ele coloca Gimb dentro do barril e ele, com o pedaço de madeira na mão, começa a remar até a barcaça com o velho. Quase viraram o barril várias vezes, mas se não fosse por Gimb pulando de um lado para outro, eles teriam "afundado". Tiveram sorte de chegarem no barco antes que virassem. Jogando-se para dentro da barcaça veem que o homem havia sido esfaqueado no peito umas duas vezes. Gimb viu que havia uns três virotes em seu peito. Eles levam o barco para as docas e avisam seus amigos que não irão demorar muito.
- Leve-os para o "Royal Jewel"! Lá há curandeiros que poderão cuidar dele... - disse Tobias.
- Certo. Vamos, Gimb! Não temos tempo a perder! - falou Genesys.
- Uhum... Cuidem das docas - pediu Gimb, correndo atrás de Genesys que tinha o homem em suas costas.
Assim que a corrida havia terminado chegaram na estalagem. Mark abre a porta para eles, já que Genesys errara a senha e o velho porteiro não quis abrir. Genesys pediu que Mark o mostrasse onde é que ficavam os curandeiros. Ele o instruiu e voltou a seus afazeres.
Chegaram lá, era no segundo andar da taverna. Em um quarto especial, pintado de branco, eles esperaram que os elfos que estavam lá cuidassem dele. Os minutos pareciam horas, e não podiam ver nada por causa de uma cortina branca que havia ali. E Gimb, como não gostava de ouvir gritos nem nada disso tapou seus ouvidos.
De repente a elfa que os havia atendido antes aparece, ela estava com as mãos ensanguentadas.
- Vocês podem vê-lo agora. Mas acho que ele não tem muito tempo, os virotes o acertaram em pontos vitais. Eu sinto muito... - disse a elfa olhando para baixo, crendo que ele era um conhecido.
- Obrigado... - disse Genesys um tanto afetado com a perda do homem que tentara salvar.
Passando pelas cortinas brancas do quarto, Gimb e Genesys viram o velho homem que agora estava deitado em uma espécie de maca. Embaixo dos lençóis ele parecia estar estar apenas esperando por alguma coisa, alguma coisa que colocaria um fim em seu sofrimento. O homem nem conseguia abrir os olhos, sua respiração era algo ofegante, ele não parecia ter muito tempo mesmo.
Demoraram para fazer o velho falar, ou sequer abrir os olhos. Ele começou a falar coisas sem sentido até que Genesys o perguntou quem era e como havia ficado ferido daquele jeito. O velho começou a dizer que não iriam acreditar, e se acreditassem iriam mata-lo. Mas, depois de um tempo de reflexões, o homem percebeu que não iria fazer muita diferença morrer por eles, por seus ferimentos ou...
- ... pela mão do rei... - terminou o velho entre várias tossidas.
- Do que rei? - perguntou Gimb.
- Sim... - ele pausa um instante, respira. Então morde o próprio lábio e cospe sangue no chão.
Gimb reconhece aquele gesto sendo um dos gestos do código pirata, que havia sido explicado por Hurricane. Este gesto seria equivalente a uma jura de dizeres verdadeiros e nada mais. Continuou o homem:
- Sou um pirata...
- Hum - Gimb sorriu por se sentir esperto naquele momento.
- Não se preocupe, também sou pirata - mentiu Genesys, já que estava usando roupa de pirata. O homem, abrindo os olhos e vendo, sentiu-se mais calmo para falar.
- ... eu e minha tripulação - tosses - estávamos prestes a atacar as docas de Lhibann quando fomos atacados...
- Atacados? Por quem? - perguntou Genesys.
- Navios voadores...
- O que?! - Gimb não havia acreditado no que havia escutado, até que o homem continuou.
- ... comandados por orcs! Um deles... - tosses. Ele vira e cospe sangue no chão - um deles me feriu com uma besta. Ele era alto e tinha uma grande espada, maior do que ele mesmo.
O que havia sido dito para eles pareceu estranho no inicio, mas eles acreditaram. Afinal, "ele havia mordido o beiço" - pensou Gimb. Assim que o homem terminou de falar eles lançaram várias perguntas para ele. Foi uma surpresa para dois quando o velho parou de responder. O pequenino o cutucou, e para seu susto, o velho apenas caiu para o lado. A elfa entra na sala e retira os dois para cuidar do corpo. No corredor eles tem a ideia de alertar seus amigos nas docas, o pessoal na Royal Jewel e o rei de Lhibann.
Mark Heindhall |
Dito e feito, a correria contra o tempo começou...
Ronny estava acordando quando Gimb chegou gritando pelo caminho até as docas. Gimb estava gritando "Navios voadores!", "Orcs"", e muitas outras coisas que de inicio não fizeram ninguém se levantar. Mas com o tempo todos foram até ele e ele pode explicar melhor para eles.
Tobias, agora sabendo do que se tratava, decidiu que deveriam deixar as docas e ir para Royal Jewel e levar todos lá para um lugar seguro; a área nobre da cidade de Lhibann. À passos largos eles correram como o vento a tempo de chegar e organizar a tudo para que o pessoal e os trabalhadores de lá pudessem ser levados para fora. Perceberam eles, durante o processo, que Mark havia dado armas para algumas pessoas. Pessoas que iriam ficar e lutar por aquilo que construíram e demoraram para conquistar.
Jeriod, o ferreiro, era uma dessas pessoas. Estava com uma espada longa de prata em uma mão e seu martelo na outra. Durante a organização do lugar sempre viam ele andando por aqui e por lá, resmungando sozinho alguma coisa sobre matar "muitos bastardos".
Genesys, depois de muita correria para chegar no palácio, ficou assustado ao abrir as portas do palácio e descobrir que estava tudo vazio, apenas bandeiras caídas no chão e alguns papéis voando. Ele foi andando pelo salão de pedra branca. Seus passos ecoavam no lugar, e em sua mente. Mas entre o som dos passos ele pode ouvir uma voz. Conseguiu discernir algumas palavras como: "Guerra" e "Preparo".
Seguindo as vozes, foi parar no segundo andar do castelo em um quarto gigantesco, enorme o suficiente para caber uma legião inteira de trezentos homens. O general das tropas estava discursando para seus homens, o rei olhava pela janela, para os céus. Parecia não termais para onde ir, como se a janela fosse uma porta para o fim disso tudo. Mas Genesys sabia que ele não abandonaria seu povo, não ele. Se aproximou.
- Estão vindo... - disse o rei.
- Eu sei. Os orcs...
- Como...? - perguntou o rei se tirar os olhos das nuvens no horizonte.
- Nas docas fui informado sobre os orcs, em seus navios voadores
- Sim, os aeroplanos - disse ele agora olhando para o Leão Vermelho, Genesys - Quero que você ajuda-me agora Genesys. Quero que envie estas tropas para a estalagem de Royal Jewel e retire todos de lá, depois que isto estiver feito o general Rondomir irá lhe dizer o resto do plano
- Certo, majestade
Genesys então foi até o general que o perguntou sobre as coordenadas para chegarem lá. Tendo o Leão Vermelho como guia, as tropas foram em seu caminho para lá, para salvar as pessoas que pudessem.
O caos era horrível, mas Mark e os outros conseguiram manter as pessoas em um certo estado de paz. Um chuva gélida começou, o que tornou a neve mais escorregadia e gelada do que antes. O clima não ajudava muito, apenas piorou o cenário introduzindo mais desesperança e medo.
Sons, sons de passos se aproximavam. Por um instante eles pensaram que poderia ser Genesys, mas os passos vinham das docas. Como? Não era possível que eles teriam chegado tão rápido aqui, não. Ronny se preparou e avisou os outros. Gimb colocou um pequeno projétil com espinhos em sua tai-tai e Krusk pegou seu rifle.Mark e Löw se prepararam atrás dos portões derrubados (graças a Mark) da estalagem. Quanto a Albert e o pessoal da estalagem, todos eles ficaram lá em uma sala onde os trabalhadores prenderam Hurricane em uma sala, quando o reconheceram. Tobias, que agora se encontrava entre as pessoas da estalagem, havia permitido que o prendessem.
Os sons param. Agora eram apenas dois pares de passos se aproximando. Poderiam ser os líderes dos orcs ou até mesmo os piratas? Afinal, o velho havia dito que eles iam atacar as docas, e agora não havia ninguém lá para defender as docas. Seja lá o que passasse por aquela porta, eles estariam preparados para eliminar a qualquer custo para proteger as pessoas ali.
Mas o que viria a passar era algo que eles não esperavam, algo que os fez baixar as armas... Genesys e o General. Baixaram as armas e foram até ele ver o que era tudo aquilo. O General explicou que eles teriam passado pelas docas para ver se eles estavam se aproximando, e realmente estavam. Graças ao Sacerdote não eram eles. Era hora de sair dali e ir para a segurança da cidade.
Algumas pessoas que iam ficar e lutar simplesmente largaram as armas e foram para o meio dos soldados para serem escoltados. Crianças, mulheres, homens e idosos. Vários foram e vários ficaram. Jeriod continuou entre os que iriam ficar. Desta vez Genesys olhou para Ronny com um olhar de surpresa.
Jeriod Le'Blank |
- Ele deve ter um motivo... Ferreiro! - respondeu Genesys.
- O que é, Vermelho? - disse Jeriod, irritado com alguma coisa, ou tudo.
- Por que vai ficar aqui? Não podemos desperdiçar seu potencial em uma batalha desnecessário, amigo...
- Não irei sair daqui...
- Por q... - Genesys fora interrompido.
- ...até saciar a sede de sangue de meu martelo. Sabe, Vermelho... Aquele rapazinho que acabou de sair entre as portas é meu filho. E não irei deixar a morte da mãe dele passar sem vingança...
- Entendo... - compreendeu o Leão Vermelho.
- Acho que ele deveria ir conosco - falou Ronny.
- Deixe o homem, Ronny... - pediu Genesys.
- Como queira... - Ronny parecia ainda irritado quanto a descoberta de seu nome. E ao ser chamado de Ronny demonstrava raiva, as vezes dúvida, ou simplesmente não ligava. Como se fosse seu nome, parte dele. Ronny Arthut... Não sabia o que pensar, só queria pensar em lutar. Lutar para salvar as pessoas, e depois pensar nisso. Agora não era hora.
Despedindo do grande ferreiro de Royal Jewel, nossos heróis se juntam aos soldados de Lhibann para escoltar as pessoas que queriam sair para a cidade. Durante o caminho algo os fez olhar para traz. Viram o portão da estalagem sendo fechado, e Jeriod no alto da muralha, os observando. Quase como se olhasse algo que jamais veria de novo. Genesys não quis pensar assim. Já os outros viam isso como uma atitude nobre, e outros como tolice mesmo. Continuaram e foram até a cidade.
Ao es virem no centro da cidade Genesys disse que eles deveriam tirar suas armaduras robóticas pesadas e se vestir de civis. Assim dando uma ataque surpresa para eles. Embora isso soasse um tanto errado para o General ou Tobias, eles aceitaram mesmo assim. Pois sabiam que um homem com forte vigor e resistência não precisa de equipamento. E as tropas lhibannas eram bem conhecidas por isso.
Demorou um tempo até que todos se ajeitassem nas casas, becos, lojas e torres. Mas quando concluíram os preparos ainda tiveram um tempo de espera. Durante este tempo, nossos heróis se separaram em dois grupos. Albert e Gimb em cima da torre da capela, que ficava ao lado dos portões que levavam para a ala nobre; Ronny, Genesys, Löw, Mark, Tobias, e o General se colocaram no caminho para a antiga e famosa loja de espadas que havia na ala pobre. Quanto a Krusk ele disse que iria ficar do lado de dentro da ala nobre, preparando uma catapulta para utilizar contra os adversários. E assim se dividiram.
O pequeno Jeriod II |
"Lhibann, dia 6 de junho de 3027. Era um feriado, um dia em que eu não trabalhava. Eu estava na loja de minha esposa, com uma faca e um pedaço de madeira em mãos. Meu filho, Jeriod II, estava esperando que eu terminasse de fazer seu martelinho de madeira para ele brincar. Sim, meu filho, meu herdeiro, aquele que iria passar a diante minha arte da forja. Cinco anos e já tinha interesse no trabalho do papai. He he..." - lembrava-se Jeriod.
"Ai ai... como eu não pude ouvir?! Por que?! Idiota, idiota! Se eu tivesse ao menos terminado o maldito brinquedo mais rápido. Eu não estaria aqui hoje, nesta chuva, pronto para forjar minha morte. Não, preciso fazer isso. Preciso comprar tempo para eles se prepararem. Não deixarei que eles saiam ilesos daqui. Malditos orcs" - pensava o pobre ferreiro.
"- Venha, filho! Seu brinquedo está pronto. O que vai forjar agora, ferreiro?
"- Uma grande armadura!"
"- É? E para quem? Para você? Se for assim não poderá ser muito grande ou não vai servir! Ha ha ha..."
"- Não, papai. É para você, mamãe e eu"
"- Como?"
"- Vi você fazendo armaduras antes, papai. E as pessoas sempre voltavam para concerta-las. Só que quando fazia espadas, eu nunca mais via as pessoas para quem você dava elas"
"- ..."
"- Quero ver você e mamãe para sempre! Junto comigo!"
"- Nossa, filho. Isso é... Isso é... Meu deus..."
"A aldeia estava em chamas. Como não percebi?! Deixei meu garoto lá, e o tranquei na loja. Jurei que voltaria. Foi tudo muito rápido. Vi apenas pessoas correndo, gritando. Fogo, fogo para todos os lados. Aqueles orcs! Peguei meu martelo e foi atrás de minha mulher. Mas era tarde. Não poderia reparar isso. Corri apenas para vela viva por alguns segundos, antes da luz deixar os seus olhos. MALDITOS!" - Jeriod caminhava ainda em círculos. As pessoas ao redor começaram a dizer que aeroplanos estavam vindo, logo ele poderia ter sua vingança, e ver sua esposa de novo.
"É hoje Ana. Hoje é o dia em que nós nos reencontraremos." - pensou Jeriod, olhando fixadamente para os céus.
Eram cinco aeroplanos voando sobre a estalagem. Estavam sobrevoando em forma circular. De repente eles param e alçapões abriram abaixo deles. Apenas um, de uma material negro, que não abrira seu alçapão. Orcs desceram em cordas. A batalha havia começado.
Jeriod precisava de no mínimo dois golpes para derrubar cado "desgraçado" (como pensava). As pessoas ao seu redor eram fortes, mas eram poucas. Poucas demais para tantos orcs. Logo eram vinte homens contra vinte orcs. Depois era nove homens para trinta orcs. Não havia chance.
Houve um momento em que Jeriod viu-se sozinho ali, matara vários orcs com seu martelo. Haviam apenas sete em sua frente. Percebeu ele que os alçapões haviam fechado. Durante esse meio tempo nossos heróis ká havia preparado tudo e estavam à espera do adversário. Jeriod percebeu que todos os orcs ali havia parado de lutar e começaram a se afastar, formando um circulo. O portão da estalagem derrubado pelo lado de fora. Em mantos negros um ser de dois metros se aproximava. Seu braço direito estava amostra, revelando a ombreira enorme de sua armadura negra, e o cabo de uma montante em suas costas era visível acima de seu ombro esquerdo. Ele retira seu capuz, Jeriod ri da cara dele.
- Um monstro mestiço liderando um bando de estrume? Ha ha ha... Quando vocês destruíram minha aldeia pelo menos tiveram a honra de vir na liderança de um de vocês! Ha ha ha... - Jeriod rio muito ao descobrir que o ser era um meio-orc. Mas parou de rir logo, logo, quando...
- Ferreiro! - disse o meio-orc de dois metros.
- Como é? - Jeriod surpreso, pega seu martelo com mais força. - Como sabe que...?
- Você é forte em ter resistido o ataque até agora. Mas como disse, você sobrevivei contra estrume... - seus soldados o olharam, mas não puderam fazer nada. Não contra o líder.
- Acha que eu não conseguiria reformar sua face?
O homem corre em direção de Jeriod com toda a sua velocidade. O ferreiro, para se preparar, coloca a espada na frente em posição de defesa e segura seu martelo atrás para atacá-lo assim que segurar seu ataque. Mas não teve tempo, sua espada foi cortada ao meio e seu braço direito - o que segurava o martelo - cortado fora. Jeriod cai de joelhos no chão.
- Vai morre lentamente, sofrendo com a perda de sangue... - o meio-orc se aproxima do ouvido de Jeriod e termina sua frase - ... como a quatro anos atrás. Lembra-se?
Um flash passou em sua mente, quando viu sua mulher no chão morrendo lentamente. Um trovão cai no mesmo instante em que acerta o chão. O meio-orc vira-se para seus homens e grita:
- Joguem fogo em tudo, utilizem o óleo negro nos barris para que a chuva não apague! Destruam tudo e voltem rápido para o aeroplano! A cidade de Lhibann nos esprera!
Cuidando a janela da loja para saber quando o inimigo chegasse, estava Genesys e Ronny. Que, com o tempo, perceberam que a chuva estava parando. E, ao olharem para o alto, viram fumaça subindo aos céus. Fumaça que vinha do meio da estrada, fora da cidade.
Eles sabiam. Só havia um lugar naquela direção de onde a fumaça poderia estar vindo. Ronny olhou para trás e deu uma boa olhada em todos que estavam ali, depois olhou para a capela lá do outro lado da cidade, onde estava Gimb e Albert. Então pensou: "Ninguém mais vai morrer hoje a noite, além do adversário..." - então deu um sorriso rápido. Genesys estava pensando no que havia dito a Jeriod antes.
"- Seu filho, é tudo que você tem? - perguntou Genesys para Jeriod enquanto andava em círculos."
"- Sim... - disse Jeriod olhando para o céu chuvoso. Havia gotas em sua face, difícil dizer se eram gotas ou...
"- Prometo que se alguma coisa acontecer com você, eu irei tomar cuidado dele - disse Genesys."
"- ... - Jeriod olha para Genesys. - Não irei baixar meus preços por causa dessa promessa - embora tenha dito isso, Genesys conseguiu ver um leve sorriso, o que o conformou."
Genesys sabia que aquela criança, que estava no palácio com o resto do povo, tinha muito mais pela frente. E ele teria de protege-la. Ronny só conseguia pensar em seus adversários, e como queria faze-los sofrer pelo que fizeram. Löw olhava para seu escudo, vendo o reflexo da janela através dele. Gimb preparava armadilhas nas escadas da torre, para que ele e Albert ficassem a salvo. Krusk, que havia mentido para seus amigos, não estava preparando catapulta alguma, apenas observava aquele crânio negro que havia conseguido, dentro da muralha. E Albert, estava rezando para Wynna, pedindo o perdão dos pecados de seus amigos e força para que a cidade pudesse sobreviver por mais vários séculos.
Veremos se rezas adiantaram...
Em tempos negros como estes...