Com a chegada dos Deuses, e a morte do maldito palhaço Léff, Suzaku vai atrás de Deexie, a bela assistente de Léff. No mesmo instante que Suzaku se dirigira ao buraco que havia aberto quando jogou a moça, Natsu o seguiu. Ele estava precisando de um pouco de ação, e vingança. Ao olhar lá para baixo do buraco, Suzaku percebeu que ela ainda estava viva. Não só viva como nua, já que quando Suzaku estava a olhar lá para baixo ele reparou que a roupa dela estava presa em um pedaço de madeira do teto. Deveria ter ficado preso quando ele a jogou.
Suzaku para de observar quando é surpreendido por Natsu.
- O que esta olhando, Suzaku?
- Nada - diz Suzaku colocando-se na frente dele, tapando sua visão do buraco lá embaixo
- Tem certeza? E a mulher? - diz Natsu tentando olhar lá para baixo
Abrindo suas asas, Suzaku mais uma fez impede que Natsu olhe lá para baixo. Então ele se joga lá em baixo em busca da garota. Natsu, ignorando completamente o fato de Suzaku o estar o irritando, se joga também. Natsu localiza a roupa dela na madeira, ele a pega e a cheira profundamente.
- Hum... Agora poderei rastreá-la... - disse Natsu com um leve sorriso no canto da boca
Ao colocar a atenção ao local, Suzaku se vê em frente a três portas de madeira no que parecia ser o quarto do capitão. A da esquerda tinha o sinal de um banheiro, a central não possuia nada e a da lateral direita tinha uma placa de arsenal/estoque. Natsu dá uma cafungada no ar:
- Sinto o cheiro dela no banheiro, e vindo da porta no meio...
- Certo... - Suzaku pega sua espada
Ele joga sua espada na direção do banheiro e corre em direção da porta do meio. A espada atravessa a porta, eles escutam um grito. Suzaku abre a porta central, e vê apenas um corredor sem ninguém. Natsu abre a porta apenas para descobrir que havia uma mulher nua presa a parede. E que agora estava morta.
- Ha... você pegou ela com as calças nas mãos... - diz Natsu contendo uma risadinha
- Haha... bem, eu estava precisando matar alguém mesmo
- Ei ei ei! Não esta esquecendo de alguma coisa?
- O que? - diz Suzaku, que já estava em disparada para o corredor
- Sua espada?
- ... - não dizendo nada, apenas passa por Natsu e pega sua espada
- Alias obrigado, poder mata-la... Poderei fazer uma boquinha... - diz Natsu avançando no peito esquerdo da mulher morta
Ignorando o habito nojento de Natsu, e contendo o estresse de ver que mesmo depois do feitiço de Ivellios ele ainda continuava comendo pessoas, ele simplesmente continua seu caminho atrás da assistente do piadista morto. Natsu , depois de deliciar-se com o "peito", vai atrás de Suzaku.
Andaram pelo corredor por alguns instantes até que Natsu viu um gigantesco buraco na ponta do Shipair, perto das portas que haviam sido abertas quando Din atirou no timão.
- Não era aqui onde você estava, Suzaku?
- Sim...
- Foi você que abriu aquele buraco?
- Sim...
- E, como você fez isso?
- ... Vamos continuar procurando a garota
Fugindo dos comentários desnecessários de Natsu, Suzaku chega perto da única coisa que havia naquela sala, cinco barris. Suzaku estica os braços para cima, e segura sua espada firmemente, ele estava se re. Mas quando vai atacar Natsu o impede com um grito de raiva.
- O que foi desta vez? - Suzaku estava irritado
- Abra antes de atacar, pode haver algo perigoso dentro deles...
Ele abre, e encontra pólvora.
- Há! Esqueceu que somos demônios amigo? Fogo não é nada para nós...
Então Natsu abre outro barril e encontra sementes. Abrindo o próximo ele encontra tecidos. Mas, ao chegar no terceiro, ele encontra explosivos mágicos.
- Viu... não somos imunes a magia...
- ... - Suzaku enfia sua espada na pólvora, e escuta um grunhido agudo
- O que foi... isso?
Suzaku continua fincando sua espada até que para de ouvir o barulho. Quando põe a mão lá embaixo tira um pequeno robô, todo destroçado. Jogou para fora do Shipair e continuou sua busca. No quarto barril Suzaku dá um soco e sente que agarrara cabelo. Só que quando ele puxa ele encontra um esqueleto de uma mulher. Natsu se aproxima e começa a brincar com o esqueleto, fazendo-o falar movimentando a mandibula.
- Você não acha isso engraçado, Suzaku?
- Não! - diz ele quebrando o crânio do esqueleto com a mão que estava segurando-o
- Sem graça...
- Shhhh... só sobrou um barril...
- Ela deve estar provavelmente nos escutando, então se prepare...
Natsu se depara com o ultimo barril que, ao chegar perto, cai no chão e começa a rolar. Natsu tenta colocar o pé, mas não consegue. Suzaku tenta agarrar, mas cai no chão. O barril agora estava caindo, pois caíra do buraco no Shipair. Abrindo suas asas Suzaku se joga para agarra-la, mas Natsu ao ver que ela sai de dentro do barril, se joga também.
Ela é pega por Suzaku de primeira, ele finalmente tinha colocado as mãos naquela mulher.
- Suzaku! - Natsu acaba passando por eles
- Não...- diz Suzaku com uma tremenda desanimação. Ele pega Natsu, que estava do lado da moça nua.
- Boa pegada, Suzaku! - diz Natsu com um sorriso. Suzaku estava fuzilando-o com um olhar furioso, mas então ele diz - Eu estava falando da mulher...
- Chega, vou te jogar lá de cima!
- O que?!
- Tem razão, não é alto suficiente para você morrer. Só vou subir mais um pouco e...
- Suzaku!
- Ha... você não é o único com senso de humor por aqui. Bem, vamos voltar para o convés
Ao chegar lá, a moça - que não dissera uma palavra - tenta disparar um beijo sedutor magico em Natsu. Mas ele acaba resistindo.
- Sua... - ele então dá um tapa nela
Levanta sua espada, Suzaku tenta terminar isto de uma vez por todas, mas ela acaba por enfeitiça-lo com o beijo mágico. Pegando sua adaga, Natsu a esfaqueia no pescoço:
- Yaaah!
- ... - ela se afasta, e com a voz quase desfazendo-se, ela pronuncia - Mate-o!
- Ah... então você fala! Pera ai... - ao virar a cara, Natsu se depara com Suzaku que estava vindo em sua direção para ataca-lo.
Ele corre dele, em direção da mulher que estava tentando apertar mais um botão misterioso no Shipair de Léff. Natsu chega a tempo de mata-la com seu anel mágico que encontrara na mão de Shin. Quando olha para trás, depois que ela dera seu ultimo suspiro, ele encontra Suzaku apontando sua espada para a cabeça dele.
- Natsu, por que estou fazendo isso? - diz Suzaku calmamente
- Ela o enfeitiçou!
- Ahm...
- Ela apertou um botão que...
O botão que Deexie apertara antes de morrer havia quebrado o selo mágico que mantinha o Shipair de Léff nos ares. E, como ele não possuia motores ou sequer velas, Natsu disse:
- Droga! - ele começa a cair novamente
Só que desta vez Suzaku ficou parado no ar voando e observando sua queda.
- Suza... - antes que pudesse terminar seu pedido de ajuda, repara que havia dois braços ao redor de seu corpo, e que não estava caindo
- Nossa!
- Líra? Obrigado...
- Como você é pessado!
- Me leve para o convés...
- Se eu não morrer no caminho! Ah!
Líra, com suas pequenas asas vermelhas, é capaz de levar Natsu de volta para o convés do Shipair da Reborn. Mason, que estava ali com o pessoal no convés, chega perto de Thoth para ver como ele estava matando os adversários no campo de batalha abaixo deles.
Mason ficou atrás dele e pode ver que ele estava jogando vespas, escaravelhos e outras pragas através de sua boca e os guiando pelo deserto. Ele ficou um tanto enojado:
- Você... é nojento...
Ele vira para trás, e olha para ele. Seus olhos brilham e ele diz:
- Shmor ek... - seus olhos brilham mais e então dá as costas para Mason e continua com suas conjurações de insetos.
Mason, ao ver que eles haviam chegado, chega mais perto deles. Eles todos então começam a discutir sobre os itens que haviam conseguido. Will e Ivellios se separa deles e chega perto de Thyatis, que estava controlando hordas de criaturas de luz lá embaixo, e diz:
- Poderia limpar o caminho para nós? - diz ele colocando a mão no ombro da Deusa. Ela então tira a mão dele, seus olhos brilham por um instante.
- É, nós queríamos pegar uma caixa que nosso inimigo trouxe para a batalha...Não teria como a senhora nos trazer ela? - concorda Ivellios
- Certo...
Thyatis localiza a caixa e tenta traze-la abordo com a mente. Demora, e durante o processo ela revela estar sentindo dor de cabeça. Mas ela consegue, e entrega para eles.
- Mais uma coisa... - diz Will - O que há dentro desta caixa?
Ela coloca a mão em cima da caixa, e fecha os olhos:
- Sinto ira - Natsu então olha para ela - Sinto que aqui dentro há um ser, mais velho que a própria Odhrum. E que possui um poder negro, e colossal...
- Como podemos impedir que esta caixa seja aberta?
- Jamais saia de perto de seus amigos, e esta caixa jamais abrirá...
- O QUE?!
- Proteja esta caixa...
- Ah não...
- ... você esta incumbido de faze-lo, Will...
Will leva a caixa junto com Ivellios, seus amigos então decidem ir até a cantina e separar as coisas que encontraram para o grupo, em quanto os Deuses seguram os adversários.
O ranger, depois de voltar para o aeroplano, foi checar sua amada Elézis. Ela estava em seu quarto, deitada. Esta com uma cara de abatida.
- O que foi, querida?
- Nada é que... - ela fez uma pausa profunda. - Não consigo acreditar que Órion tenha nos traído, depois de tanto tempo no orfanato, eu pensei que...
- Shhh... Calma. Esta tudo bem agora. - ele dá um beijo na testa dela. - Não fique assim, ta?
- Uhum...
- Eu vou lá na cantina, mas depois eu estarei esperando por você no convés. Tudo bem...
- Certo - ela então o beija, e ele se retira para a cantina.
Ao chegar lá sentou-se com os outros. Natsu solta um olhar fulminante contra Zetos e diz que queria conversar com ele a sós. Com a cabeça baixa, ele volta para a cozinha. Mesmo estando ali pela primeira vez, Líra logo pega duas mesas e as põe juntas.
- Vamos colocar nossos itens aqui, e ver o que conseguimos...
Tomos então fazem que sim e começam a dividir seus itens. Suzaku lembra que havia várias coisas no arsenal, ele chama Zetos e pergunta o que havia ali. Então Natsu o manda pegar. Líra, para poupar o pobre Zetos, disse que pegava. Mas, já que era nova no Shipair, alguém precisaria mostrar o caminho. Mason então decide ajudar.
Assim que voltam eles despejam três sacos, um baú e duas caixas ali em cima da mesa. Eram várias coisas, mas todos conseguiram alguma coisa útil para si. No fim de tudo, decidiram guardar algumas coisas no cofre do arsenal, que Zetos afirmara existir. Natsu ficou muito irritado, sendo que Líra, Ivellios e Mason eram um tanto novos na Reborn. Mas Melissa chega trazendo algumas poções para que eles pudessem repartir entre eles, e defende Zetos dizendo que ele era um bom amigo, faxineiro, carpinteiro, ferreiro, cozinheiro e muito mais. Ele apenas voltou para a cozinha, e eles continuaram separando os itens.
No fim de tudo, Natsu vai até a cozinha. Zetos parecia meio triste.
- Zetos!
- S... sim, senhor Natsu?
- Quero que... você faça um banheiro para meu quarto...
- Só? Digo... é pra já!
- Muito bem, apareça mais tarde em meu quarto
- Certo, senhor Natsu!
Zetos então leva a comida para eles. Estava meio difícil de conversar com todo o som da batalha, mas mesmo assim conseguiram conversar bastante. Din falou um pouco de sua viajem antes de voltar para a Reborn, Natsu pode conversar um pouco com Líra e agradece-la pelos encantamentos. Mason aproveitou que Ivellios estava ao seu lado e disse:
- Você curou o canibalismo de Natsu, não?
- Sim, sim. - Suzaku riu baixinho assim que Ivellios disse isso - por que?
- Acha que pode curar minha maldição?
- Maldição? Que maldição?
Mason então explica um pouco de seu passado para Ivellios. Din e Will, que estavam comendo quietos ali puderam ouvir parte. Assim que a explicação acabara, ele pediu novamente. Ivellios então disse que iria tentar. Ele se levanta, bufando e com os olhos e boca liberando luz branca e fumaça. Assim que colocou as mãos na cabeça de Mason, uma áurea negra saiu da boca de Mason e, assim como com Natsu, ela entrara na boca de Ivellios.
- Obri... gado, Ivellios... - disse Mason um tanto impressionado com os efeitos da poderosa magia que Ivellios conjurara para destruir sua maldição.
- Sempre que precisar, amigo
Mason então deita na mesa. Natsu começa a irrita-lo.
"É como se eu me livra-se de uma maldição e conseguisse uma nova" - pensa Mason. Natsu para, e começa a elogiar Líra pela batalha. Por mais que ela ainda não tivesse acabado.
Em quanto os heróis terminavam de saborear os deliciosos pratos de Zetos, Suzaku decidiu visitar Melissa e seu filho. Levantou sem dizer uma palavra e foi até o laboratório. Quando abriu a porta, encontrou Melissa observando a criança dormindo em seu berço. A ideia de que seu filho estaria dormindo ao em um laboratório alquímico não parecia o preocupar. Se aproximou de Melissa:
- Como ele está? Ele está dormindo?
- Sim, a presença dos Deuses no campo de batalha fez todo aquele escândalo parar. E assim que acabou, caiu no sono. Ele parece um anjo...
- Haha... - "
Anjo?", pensou Suzaku - Melissa, você teria algumas poções que eu poderia pegar para mim?
- Claro, claro... há uma caixa de poções ali do lado, só pegar...
Suzaku pega algumas, então Natsu aparece para pegar algumas também. Mason, que ainda estava na cantina junto a Ivellios, Líra e Din, decide ir até o quarto de Kinn, no caminho ele encontra-se com Will. Perguntou o que queria, e Will disse que ele ia ver a Melissa mais tarde, que só iria esperar por Elézis. Mason faz que sim e passa por ele, dizendo que ia ver umas coisas por ai.
Mason estava na frente da porta de Kinn, aquela com uma cruz pagã dourada na porta. Simplesmente abriu a porta e foi checar a garota que havia salvado em Craauth. Ela ainda estava doente, e Mason estava preocupado com ela. Agora que Kinn não estava mais com eles, quem iria cuidar dela?
Quando entrou, ela ainda estava lá, do mesmo jeito. Viu a bolça de Kinn caída por cima de sua cama, e pegou para si. Mais tarde ele viria a visitar Melissa para ver o que era aquilo.
- Hey...
- ... - a moça permaneceu em silêncio
- Hey! Acorde
- ...
Mason então começa a cutucar a cabeça dela. Ele então escuta a voz dela em sua mente:
- Pare de me irritar, e deixe-me descansar. O que você quer?
- Se você tivesse me respondido, eu não teria de cutucado... - disse Mason com um sorriso maroto no rosto.
- O que você quer, Mason? - a voz dela ecoava na sua mente, como em todas as vezes.
- Ouvi dizer que Kinn morreu. Não sei quem poderá cuidar de você agora...
- Essa é minha ultima preocupação. Seu novo amigo poderia tentar me cuidar... Ivellios
- Verdade... Mas, como assim ultima preocupação?
- Estou exausta, estive lutando contra um demônio muito forte. Ele esta aqui no aeroplano...
- Natsu?
- Não... Há quatro demônios neste aeroplano, e um deles quer destruir vocês, não poderei segurar por muito tempo...
- Quatro? - "espera um instante, temos Natsu, Suzaku, seu filho... há mais um? Bem, talvez eu deveria chamar Ivellios agora para ajuda-la" Espere um instante...
Mason então chama Ivellios e o leva até lá. Seus olhos ficam brancos, e assim como sua boca eles começam a liberar uma fumaça branca, como em todas as vezes que conjura este feitiço. Ele chega perto da moça e coloca suas mãos perto dela. Só que tudo deu errado, quando tentou cura-la ele acabou por levar o que parecia ser um golpe na cabeça, e caiu em cima dela, desmaiado.
- Grande ajuda, pensei que ele fosse mais forte...
- Verdade... Ai ai Ivellios - Mason então tira Ivellios de cima da moça e coloca-o no chão. E vai até Melissa, despedindo-se da mulher da qual nunca perguntou o nome.
Mason então passa por Will novamente, ele disse que estava esperando Elézis ali no convés, e que depois iria encontra-lo no laboratório de Melissa. Mason foi até lá, e mostra a bolça:
- Melissa, eu gostaria de saber o que é isso?
- É um bolça, bobinho... - diz Melissa com um leve sorriso
- Ah... obrigado - Mason se retira, mas depois volta. - Sério, o que é isso dentro da bolça de Kinn...
- De Kinn? - disse Natsu - Você entrou no quarto dele e pegou as coisas dele?
- Ele morreu, não vai precisar mais delas
- Ele era o Kinn
- E dai? Ele era mais importante que nós?
- Ele era de outro plano...
- Você e Suzaku são de outro plano...
- Chega! - disse Suzaku
- Calma, calma. Vão acordar a criança. Deixe-me ver isso, Mason - diz Melissa pegando a boça e vendo o que tinha dentro.
Ela pega uma poção azul, abre e cheira. Sua face ficou fechada, como se tivesse chupado um limão.
- Nossa... Nossa! - ela tampa a poção e coloca com cuidado junto a outros três livros que encontrara antes em cima de uma mesa. - Esta é a poção de energia mais concentrada que eu já vi...
- Hum... Acha que conseguiria reproduzir ela?
- Não sei, eu teria de estuda-la... Deixe-me ver o que mais há aqui... - ela então pega uma poção verde. Faz o mesmo, e cheira profundamente. Quase vomitou, começou a tossir. Afastando o recipiente e colocando a rolha novamente. - Isto é um energético fortificante...
- Dê para o filho de Suzaku - disse Natsu
Todos então olharam para ele com uma cara de susto. Todos começaram a dar milhares de motivos para não fazer isso, pois poderia acabar com ele. Para provar a força, Melissa pega uma planta e, com um conta gotas, coloca uma gota do fortificante na planta. Inicialmente nada havia acontecido, mas um segundo depois a planta é desintegrada, e se esvai com uma brisa leve.
- Meu filho não vai beber isso!
- Nossa... - disse Natsu impressionado com as poções de Kinn. "Isso devia ser o suco matinal dele, haha..."
Will então aparece junto a Elézis, Melissa entrega umas poções a pedido dele. Will pega e então diz:
- Eu estou aqui para colocar as cartas na mesa, de uma coisa que eu deveria ter feito a muito tempo atrás, Melissa.
- Como assim?
- Em Obyus, você quase me fez matar Natsu. E negou uma poção para ele, jogando-a no chão.
- Ele queria matar meu marido, ele sempre o insultava. - ela se aproxima de Suzaku, e o abraça - Só tentei faze-lo prometer que nunca mais faria nada contra ele, e o protegeria de qualquer coisa. E ele negou, então quebrei a poção!
- Ele quase morreu, por sua culpa!
- Era ele ou Suzaku, eu não...
- Por sua culpa! Como pode negar uma poção? Como... você quase fez com que eu o matasse!
- Suzaku não o matou quando pode, eu só ia...
- Saia de perto dele! Pare de fazer a mente dele!
- Eu sou a esposa dele, só quero o melhor para ele. Diferente de Natsu...
Natsu então chega perto de Natsu e sussurra umas coisa para ele. Mason, com sua ótima audição, cochichou para Suzaku.
- Ele disse que Melissa havia dormido com ele algum tempo antes de aparecer grávida de você...
Suzaku faz uma cara, como se lembra-se de algo. Mas, não ficou bravo, pois ele sabia disso. E lembrara de que havia feito ela prometer que não iria fazer nada disso de novo. Ele fica pensativo.
- Nossa, como as coisas giram...
- Cale a boca, Natsu!
- Cale a boca você! - disse Will
- Calma Will... - disse Natsu. - Melissa, não tenho ressentimentos daqueles dias... Você me deu poções, me deu uma calça nova. E eu agradeço por isso...
- De nada, Natsu. Mas saiba que eu não darei nenhuma poção para você. Posso até costurar, mas o dia que nós jogávamos cartas juntos acabou. Se quiser uma poção, pegue com seus amigos. Mas não venha pedir para mim...
- Você não pode...! - Will é interrompido por Suzaku
- Natsu... vi você bebendo uma poção lá atrás, na batalha...
- Sim, e ai?
- Foi uma poção que ela te negou, acredito que vocês estão quites. Você não vai mais tomar poções dela...
- Tudo bem...
Will e Elézis se retiram. Elézis, com a distancia de todas diz para seu amado que adorava o fato de não terem briguinhas entre eles, e voltam para o quarto. Natsu e Mason vão para o convés. Suzaku olha para Melissa, fala uma cosia baixinho, e vai para o convés.
Em quanto eles discutiam, e tentavam fazer Suzaku falar ou dizer o que estava pensando. Will aparece, depois de deixar Elézis no quarto. Eles começam a conversar até que vêem o bibliotecário abrindo a porta da biblioteca e caindo com um livro vermelho na mão, ele estava marcando uma página com o dedo.
Natsu o pega rapidamente, e diz para ele ficar quieto que tudo ia ficar bem. O livro estava ali, percebeu Will, então pega na página aberta e começa a ler. Natsu deita o velho, que estava com um buraco no coração. Will começa a ler:
- "Baatezus, também chamados de diabos, são uma raça de extreplanares que representa o mau pérfido, que domina, corrompe e destrói tudo o que é bom, através de planos intrincados e inteligência maligna. Ocasionalmente vem para Wayland para causar mau e corrupção"
- Isso não me parece bom - disse Mason
Natsu estava de costas para a porta de biblioteca, apenas escuridão vinha de lá. Will fecha o livro e eles começam a conversar. Mason então percebe algo se mexendo ali atrás, na escuridão da biblioteca.
- Por que esta pegando sua espada, Mason?
- Natsu, olhe para trás! - diz Will
- Por que eu olharia para trás? - ao dizer isso Natsu se vira apenas para ver um demônio de sua estatua o acertas com seu punho na cara.
Ele cai em cima do velho.
- Parece que teremos que cuidar de mais um demônio! Suzaku, venha!
Suzaku então se levanta do convés, e ataca o diabo em silêncio dez vezes. Mason depois o ataca. Então Will joga dez flechas nele. Ele defende a maioria dos ataques e manda todas as flechas de Will de volta para ele com suas mãos nuas.
Será que esse era o quarto demônio?