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3169E6, Era de Sombrata. Dia 18 de Fevereiro.

quinta-feira, 31 de março de 2011

- Trilha Sonora Nova - Update 2.1 -

     Amigos aventureiros, trago para vocês um trilha emocionante! Um trilha - que em testes efetuados por mim - torna-se muito mais poderosa no Home Theater do RPG. *Sim, nosso toca disco quebrado transmutou-se em uma vitrola encantada*. Espero que todos os fãs das obras de J. J. R. Tolkien adorem esta trilha, e aqui esta:



- RPG Soundtrack 2.1 -
- Lord of the Rings, The Fellowship of the Ring - Howard Shore, Lorena McKennit e Enya
- Lord of the Rings, The Two Tower - Howard Shore, Emilíana Torrini e Enya

- Lord of the Rings, The Return of the King - Howard Shore, Clint Mansell e Enya

quarta-feira, 30 de março de 2011

- Shinkatsu -

Uma criança abandonada, o ódio absoluto...

     Na Terceira Era, a anos atrás...
     Logo aposto adentrar em grupo de aventureiros, Shinkatsu demonstrou extrema maestria em batalha para seus novos amigos. Feliz em estar com eles Shin parecia estar em casa até que, no final da Batalha Sacerdotal – na terra sem nome –, Shin encontrara uma ninfa do mar, mas pouco liga para ela. Shin, junto a Adrian, constroem um abrigo para se protegerem da noite fria.
     Pela noite Shin dormira no andar de baixo e Adrian no superior. Enquanto dormia, Shin percebeu que havia mais uma pessoa em sua cama, a ninfa.  Ela se deitara junto com ele, porém sem nenhum desejo a mais.
     Shin então vira para o lado e passa seu braço sobre a ninfa, e só. Sem mais nada ambos dormem juntos. No outro dia Shin e Adrian sofrem um ataque pelos demônios Uramir e Rimaru. Adrian, Shin e Will vão à busca de ambos até uma torre. Se dividindo por causa do labirinto que Uramir criou.
     Adrian consegue passar pelo labirinto com facilidade, mas ao chegar ao final é aprisionado por Uramir contra a parede. Já Shin e Will encontram Rimaru, irmão gêmeo de Uramir, pelo meio do caminho até a saída. E começaram a lutar contra ele.  
Assim que Shin e Will vencem Rimaru eles logo descobrem o significado de ser conhecido como A Fênix entre Os Guardiões das Trevas, e ele volta a vida.

Ao chegar ao final do labirinto, Will e Shin vão lutar contra Uramir, mas Shin é jogado para longe e vê Will sendo aprisionado assim como Adrian contra a parede.
     Com fúria Shin corre em direção de Uramir. O demônio continha uma carta em sua manga, era a ninfa que Shin havia conhecido. Uramir a segurava pelo pescoço e ameaça Shin que iria matá-la.
     Shin mesmo com o ódio transparecendo por suas veias decide parar e assistir o que Uramir tinha para dizer. Após terminar a conversa com ele,  adentra na batalha mais um homem, era Sephiroth.
     Sephiroth era o primeiro guardião das trevas, e ele trouxera uma mensagem para os aventureiros. Assim que terminou de falar, ele, Rimaru e Uramir vão embora.

Shin tomado pelo ódio retorna ao acampamento, com os pensamentos embaralhados, e se lamentando pela ninfa que não pôde salvar por falta de poder, Shin decide ir ao encontro de Sephiroth.
     Ao encontrá-lo, no lago perto de onde ele conheceu a ninfa, Shin pede para Sephiroth o transformar em um demônio. Disse que queria mais poder para proteger sua ninfa. Sephiroth intrigado concede a Shin seu desejo e o torna um demônio.
     Ao retornar para o acampamento, agora em forma maligna de Youkai das trevas, sua ninfa vem falar com ele, mas a mesma o trata de forma diferente.
     Como agora era um demônio, mas mesmo sem esse conhecimento, sua ninfa não gostara de como as coisas haviam tomada um rumo diferente. Mas ele não ligara, passara a noite com ela e a engravidou.
     Algum tempo mais tarde Shin já havia se tornado um demônio de incrível poder. Agora sem emoções ou sentimentos, seu único objetivo era a busca de poder e mais poder. Shin então decide se tornar um guardião das trevas e vai à busca do seu teste.


     No seu teste para guardião Shin devia ver sua mulher e conforme agisse isso iria decidir se o mesmo iria passar ou não no teste. Ao encontrar sua mulher Shin a mata, sem nenhum ressentimento ou peso de culpa, com o sangue esvaindo-se e molhando todo seu corpo, Shin sem emoções olha para sua amada esquartejada no chão e sorri.

Shin passara no teste de guardião, e agora possuía a espada de Nero, sim seu antigo mestre. A espada Nero continha a alma de seu antigo mestre, mas como Shin teve suas memórias apagadas ele não reconhecera o mesmo.
     Mas isso não era suficiente para nosso “anti-heroi”. Shin decide ir ao encontro de Lúcifer para buscar mais poder, ao chegar lá vê Lúcifer se deliciando com um frasco de vinho feito de sangue de heróis passados. O que ele bebia era de Arty II.
     Shin contou sua situação para Lúcifer, e o mesmo disse que só daria mais poder para Shin se ele entregasse sua alma para ele. Shin sem pensar duas vezes entrega sua energia vital, sua alma, para Lúcifer. E ao entregar sua alma ele sentiu seu poder aumentando mais e mais.
     Como se não bastasse Shin faz mais um acordo, a alma de seu filho e de sua esposa. Afinal aquela que ele matara no teste era somente uma ilusão. Lúcifer estava animado com o desejo do mero demônio, e aceita a proposta dando mais poder para Shin.
     Depois de um tempo Shin, para se livrar do restante de suas emoções, vai à busca de sua ex-mulher. Ao encontrá-la faz seu teste de guardião tornar-se realidade, ele mata sua mulher.
     Agora sem nada para pará-lo Shin vai à busca de mais poder. Traindo seus amigos, matando pessoas inocentes, matando a família de seus próprios amigos e muito mais.

Com o passar dos anos Shin foi subindo de patamar no ranking dos demônios. Lucifer havia criado um inferno só para ele, e Shin se tornara um Senhor Infernal de Wayland, e até mesmo se tornou o senhor da morte por um breve período. Shin agora não mais conhecido como Shinkatsu, se autodenominou Shin-kun.

Em certo ano desencadeou-se a guerra entre o bem e o mal de Wayland, devido à volta de um homem chamado Nostradammuz, tal homem era considerado tutor de Shin-kun.
     Com a volta de Nostradammuz, Adrian decidiu por um fim em tudo isso, tudo que Shin-kun havia feito de ruim. Adrian então decide atacar a fortaleza onde Shin-kun estava, e o mesmo acontece.


     Alguns meses antes do ataque de Adrian a fortaleza de Shin, ele havia de criado uma mulher com nome de Nell, para saciar sua carência. Shin-kun não tão mal como antes, percebeu que ele havia saído do foco de seu sonho, de se tornar um guerreiro para trazer a paz.
     Porém, com a busca continua de poder, acabou sendo cegado pelo mesmo e adentrando no caminho das trevas. Shin-kun havia decido que iria voltar para o lado do bem, tentou falar com Adrian, mas é claro que ninguém - nem mesmo um Deus, tal como Adrian - seria capaz de perdoar Shin-kun por suas maldades. Nem mesmo Shin foi capaz de se perdoar, não o admirava seu amigo fazer o mesmo.

Quando Adrian atacou sua fortaleza, Shin hesitou em atacar, pois queria voltar para o lado de seus amigos, mas não teve outra escolha a não ser lutar contra eles mais uma vez.
     Na luta final contra Adrian seus amigos aprisionaram Shin-kun em um circulo mágico, o impedindo de atacar, para facilitar a destruição de sua fortaleza. Shin-kun, sem ter nada que podia fazer, senta e observa seu império das trevas cair diante de seus olhos. Tal império que não tinha mais valor para ele.

     Quando o efeito do circulo cai, Shin-kun livre novamente toma a frente de batalha e começa a lutar contra Adrian. Adrian sem mais exércitos agora contava somente consigo mesmo e com o restante de seus soldados.
     Em meio à batalha de ambos, tudo ao seu redor foi destruído como se dois titãs estivessem brigando. Quando ambos se distanciaram para fazer um contra-ataque diante de seus olhos aparece O Sacerdote.
     Sendo a balança do mundo O Sacerdote olha para Shin-kun e diz que tais atos que ele havia feito trouxeram instabilidade para o mundo, tal ato teria resultado em sua extinção imediata, e assim foi feito.
     O Sacerdote destruiu Shin-kun onde estava, deixando somente sua alma vagando pelos infernos, tal alma devia de ser trancafiada mais tarde sem chance de retorno.
     Shin-kun, antes de morrer, pode sorrir para seu amigo, aquilo era o que ambos queriam, a morte dele. Shin-kun livre novamente para vagar no espaço, sem preocupar seus amigos com ameaças e maldades que podiam ser feitas, viveu em paz por anos.


     Até que um dia, um ritual que iria selar a alma de Shin em uma criança deu errado, trazendo Shinkatsu de volta. Shinkatsu hoje vive entre nós aproveitando sua segunda chance, sem desperdiçar ela como foi feita há anos atrás, sucumbindo às trevas...

Escrito por Matheus Duval (Shinkatsu), adaptado por Gabriel R. de Oliveira (Tyrannuz).

- Adrian Thorks -

A história de uma criança amaldiçoada...

Nightmare


     Em uma manhã fria de inverno, comparando-se com o clima das áreas ao norte de Wayland, um barco chega às docas da cidade de Inn. As poucas pessoas que na rua estavam não deram atenção, pois navios e barcos são coisas rotineiras em uma cidade de andarilhos como Inn. De dentro do barco sai um homem carregando alguma coisa entre lençóis, mas não dava pra identificar. Ele se dirigiu até uma casa e deixa a “carga” ali no chão do lado de fora da casa, na pedra fria como a noite no deserto. E sem nem olhar para trás entrou em seu barco e partiu.
     Uma hora após o ocorrido a porta da casa abre-se e um senhor, que aparentava ter 50 anos, depara-se com aquilo em sua porta. Meio desconfiado verifica o que era aquele estorvo que estava na porta. Ao levantar os lençóis assustou-se, pois havia se deparado com uma criança, um bebe. O homem o leva para dentro, e então se dirige para mostrar a sua mulher o que havia encontrado à porta de sua casa.  A mulher  do velho homem, ao ver os olhos da criança, percebeu que ela era uma benção. O velho sempre quis ter um forte garoto para continuar a família, já que tinha apenas uma filha. Depois daquela noite, aquela criança iria acordar em um novo mundo.

     Já com seus 8 anos Adrian – nome escolhido por seu pai – começou a despertar algumas habilidades especiais, habilidades que com o tempo veria que eram únicas e apenas dele.
     Sempre foi o primeiro da turma, todos os seus professores e treinadores na academia de Inn consideravam-no um gênio entre os outros alunos. Mas isso não o fez ter uma vida fácil. Era motivo de chacota pelos outros estudantes, tanto por sua cor ser diferente, quanto por eles não aceitarem um “bastardo” que ao menos conheceu seus verdadeiros pais. Sim, Adrian sabia desde criança que aquelas pessoas que o criaram e o amavam não eram seus pais. Graças a isso não possuía amigos, sempre após o termino das aulas voltava pra casa correndo, com medo das pessoas da vila. Todas sempre o cuidando, com olhares críticos e ameaçadores. Sempre que chegava a  sua casa estava em prantos. Seus pais adotivos olhavam de longe, mas permaneciam em silencio, sem dizer uma palavra a ele.
     Mas por sua vez, sua “irmã” – que era alguns meses mais velha que ele – sempre o abraçava e dizia:
   - Está tudo bem... eu estou com você.
Isso acabou gerando um afeto muito grande por sua irmã. E sem se dar conta, acabou se apaixonando por ela. Ele não falava o que sentia pra ela por medo, e pelo fato de serem irmãos.
     Já com seus 11 anos Adrian apresentava um desenvolvimento físico muito grande, sua mãe dizia que era por causa dos treinos que ele tinha com seu pai, mas nem ela mesma acreditava no que dizia. Na verdade ela queria esconder dele que ele não era um humano normal. Mas mesmo assim, estava tudo indo bem entre ele e sua família, pois é a única coisa que ele tinha na vida.

     Até que em uma noite de inverno fria e chuvosa, quando todos estavam assentados  na mesa prontos para a sopa quente, especialidade de sua mãe, mal esperavam ele que seria a ultima vez que saboreariam a comida preferida deles nos invernos.
     Após todos terem terminado a refeição, Adrian vai até seu quarto. Nesse meio tempo alguém bate na porta, Tyffani , sua mãe, levanta e vai abrir a porta. Como estavam na estação de eclipse lunar, as noites estavam mais escuras e não dava pra enxergar muito bem a pessoa que estava ali, mas aparentava ser um homem. Após alguns instantes, Adrian desse as escadas. Estava tudo escuro, mas Adrian conseguia ver nitidamente no escuro, então isso não foi um problema, até o momento em que se deparou com aquela cena. Uma cena que nunca mais sairá de sua memória e de seus pesadelos. Mark e Tyffani estavam deitados no chão, com sangue por todo corpo e Raphaella, sua irmã, estava sendo segurada no ar pelo pescoço por um homem de mantos negros como a noite.
     Adrian no mesmo momento pega a espada de seu pai, que estava junto ao corpo de Mark, e corre em direção ao homem com o intuito de salvar sua irmã, e secretamente amada. Mas não serviu de nada, pois o homem só olhou para ele e no mesmo momento ficou paralisado, sentindo uma dor muito forte como se o corpo dele todo estivesse queimando. Nesse momento o homem larga Raphaella e diante dos olhos de Adrian enfia sua espada na barriga dela fazendo o sangue jorrar. O homem olha pra Adrian, e diz:
   - Como o ser humano é patético aponto de permitir que algo tão frágil como os sentimentos os façam arriscar algo tão valioso, quanto sua vida...
     Ao mesmo tempo em que fala isso aponta a espada para o pescoço da garota, e diz:
   - Ela deu a vida por você, por amar você...
     Adrian, paralisado, deixa lagrimas correrem por seu rosto. O homem então pronuncia-se novamente, e diz:
   - Meu nome é Nostradamuz, para os que não me conhecem... E saiba que em sua vida passará por dias amaldiçoados. E todo este esforço não será para você, e sim para ilusões amorosas, como esta – ele aponta para a garota -, que você criará como consolo das dores!
     Após alguns minutos de tortura mental o homem sai da casa. Mas, um pouco antes de sair completamente pela porta,ele lança uma luz azul de sua mão que atinge Adrian no peito. E com um sorriso, sem dizer nada, desaparece na noite.
     Adrian, assim que consegue se libertar do feitiço, corre em direção do corpo de Raphaella. Ela ainda vivia, e vendo isso, diz a verdade:
   - Eu... eu... te amo. Não tive coragem de dizer isso antes, mas... me perdoe... – lágrimas caiam sobre a face de Raphaella - Não morra! Não poço viver ser você! O que... o que eu farei?!
E ela com um olhar carinhoso - o mesmo olhar de sempre, quando ele chegava em casa chorando - diz:
   - Está tudo bem... eu estou com você... sempre estarei... – ela fecha os olhos, mas continua falando – Saiba que... eu te... te...
Ela abre os olhos, e olha nos olhos dele. Então ela sorri, e morre olhando para sua face. E assim como o maldito homem que matou sua família, ela havia partido também.
     Adrian chora a noite toda do lado das únicas pessoas que o aceitaram; agora caídas e mortas no chão. Quando amanhece as pessoas vêem o que aconteceu e fazem um funeral para seus amigos e visinhos. As pessoas da vila agora mais do que nunca ignoravam Adrian. Às vezes, até o acusavam de terem os matado. Mas Adrian continua vivendo no vilarejo.
      Durante o funeral, em quanto se lembrava de tudo o que o homem disse, e aquilo que sua amada havia dito, prometeu a si mesmo que iria vingar a sua família e proteger todos para q não sofressem o que ele sofreu. Para isso começou a treinar duramente.
Longos anos se passaram de treinamento, e mais anos só esperando o dia em que ficaria de frente com o assassino. Mas se houve algo que nçao esperava que acontecesse, e que atrapalharia esse objetivo, foi A Praga...
     Quando ouviu boatos vindos de alguns bardos do norte, em uma taverna na cidade de Inn, descobriu que o homem por de traz disso tudo isso era Nostradamuz. No momento em que ouviu esse nome saiu da taverna imediatamente e começou a se preparar para uma jornada sem volta.
   - Agora começará minha jornada. E não importa o que aconteça, eu vingarei minha família...

Escrito por Adriano Fraga Jr. (Adrian), adaptado por Gabriel R. de Oliveira (Tyrannuz).

- Din Hawk -




Em um passado muito distante, na verdade 215 anos atrás, nascia Din Hawk
na cidade de Urughaff...

 ...15 anos depois...
     Houve uma época em que Knight Island estava precisando de guerreiros para futuros confrontos, e como Edward Hawk tinha ligamentos fortes com a ilha decidiu mandar seu filho para a academia de arqueiros de Knight Island, por dois motivos:

Primeiro: Din ficaria seguro caso alguma coisa acontecesse com seu pai
Segundo: Din deveria se tornar um forte arqueiro como Edward.

     Emilie Hawk e Din foram mandados para a ilha. Seu pai dissera que iria para lá assim que completasse sua ultima missão. Os dois pegaram um navio e seguiram viagem. Durante esta viajem, Din estava ansioso pela chegada na ilha, os dizeres de seu pai borbulhavam em sua mente.
"Filho você é tão forte quanto eu mesmo, então quando papai chegar em casa quero ver você não mais como só filho mas também como parceiro de batalhas"
     Muito tempo passou, e Din - com 210 anos e já formado na academia – esperava seu pai com grande entusiasmo, já que recebera uma carta dizendo que chegaria naquele dia. Mas já que ele chegaria tarde – como também dizia a carta - Din foi para cama, esperando ser acordado por seu pai, ou pelos passos dele. Emilie esperou na sala, também ansiosa.
     Horas se passaram, e Din - em um sonho profundo com seu pai - sorria mesmo dormindo. Emilie, que já estava com fome de tanto esperar, foi fazer alguma coisa para na cozinha, onde se perdia em felizes devaneios imaginando a chegada de Edward.

Assim que havia saciado sua fome, Emilie ouviu troteadas de cavalos perto se aproximando. Eles viviam longe da cidade, então só poderia ser uma pessoa; não ficou assustada já que era muito comum. Mas ela não esperava que um estrondo de arrombamento em sua porta surgiria, e apavorada correu para sala.
     No momento seguinte, seus olhos se encontraram com os de um homem, cujo rosto não dera para ver sob o luar – apenas seus olhos. Ao olhar para baixo, viu que Edward estava nos pés do homem.
O homem desconhecido virou-se e disse:

   - Vou deixar você e seu filho viver, não faço trabalho de graça. Mas espero que um dia eu possa enfrentar seu filho e provar que não há honra ou habilidade na casa dos Hawk! – e com uma risada sombria foi sumindo no horizonte escuro.

Foi com um grito de desespero de Emilie que Din acordou. Meio tonto, por causa do sono, quase caiu na escada. Chegando perto de sua mãe, viu que ela estava segurando um corpo. Mau Din havia visto quem era, lágrimas escorriam de seus olhos. Preces passavam por sua mente, para que não fosse seu pai. Mas quando viu o rosto de Edward, sendo iluminado pelo luar, viu que preces não mudariam o que acontecera ali.   
     Depois que choraram muito por ele, Din colocou em sua mente que seu pai teria morrido como o herói que ele era. E assim que dias haviam se passado, a cremação foi feita entre as árvores de Knight Island, e ainda com lagrimas molhando seu rosto, Din Hawk prometera se vingar e seguir os passos de seu pai, que era proteger Wayland de todos aqueles que poderiam ameaçar a paz.

Escrito por Lucas Stephany (Din), adaptado por Gabriel R. de Oliveira (Tyrannuz).

- Kinn -

O Azul,

     Em uma distância de espaço e tempo, entre os milhares de planos criados por Dhagodar, houve um plano chamado Lucraziah. E lá reinavam homens e mulheres com habilidades surpreendentes, banhados com a graça da magia e da vontade. Em uma das várias experiências de Dhagodar para descobrir a falha do homem, ele colocou a magia em todos eles neste plano, para observá-los e aprender com eles.

     De todos os magos e feiticeiros que lá nasceram houve um poderoso mago que se destacou de todos eles, Akerlyn Merkein, O Branco. Conhecido por se tornar um mestre em todas as artes da magia, e por desperdiçar sua vida atrás disso. Mas nem tudo na vida de Akerlyn foi para si, ou pelo menos achamos isso, já que recebeu cinco bençãos de Dhagodar em sua vida. De todas as magias, a mais bela era a da criação, a da vida. E estas cinco novas vidas iriam mudar algo neste plano, e nos outros, para sempre.

     Os cinco irmãos, dês de criança, foram ensinados nas artes da magia. E cada um, a mando de seu pai, se especializou em um elemento diferente. O Mais velho, Mabb, se especializou nas magias energéticas e espirituais. Depois de Mabb vêm Fagmirr, o irmão que se especializou nas artes das chamas dançantes; é tão obcecado pelo fogo, que pintou seu próprio cabelo com o sangue de seus adversários, quando sobravam partes deles. Kinn, o do meio, foi o que se especializou nas artes do sentimento, da cura, da água; sempre atrás nas batalhas, curando seus irmãos. Hagnar, entre eles é o mais forte em termos físicos, se especializou nas artes “terrenas” e no uso das armas que podiam ser feitas com os metais da terra. E o caçula, Wisden, o que se especializou nas artes mentais e rápidas do vento. Todos mostravam ser partes do grande homem que era seu pai. Eles o amavam, e eram amados em retorno.
     Seu pai sempre foi fascinado pelos elementos, tanto que ensinou aos seus filhos tudo o que sabia. Depois de sua morte, deixou uma carta dizendo que tudo que os homens temem, é o poder. Pois o poder nas mãos de um homem pode tirar tudo que outros homens tem.  E assim, sabendo que os magos não devem temer nada, eles sabiam o que tinham de fazer – Tornar-se mais forte que todos, para que nunca perdessem o que tinham. A única coisa que havia restado, agora que seu pai os havia deixado, era uns aos outros.

     E então abandonaram sua cidade natal e começaram a percorrer o mundo juntos. Quando vários anos já haviam se passado em sua busca, começaram a pensar se realmente haviam conquistado alguma coisa. Foi neste momento que decidiram viajar não só entre estados e cidades para aprender, mas sim entre planos e novas galáxias também.
     Durante suas viagens, mataram e dominaram muitas vidas, em nome do poder. Já haviam conquistado uma fama planar, muitos peregrinos planares - bardos planares, por assim dizer - cantavam sobre eles. Eram conhecidos como Magos do Caos. Magos incontroláveis e de grande poder que saqueavam as energias dos planos. E assim foi até que conheceram um jovem necromante chamado Yul. Este jovem não só absorveu seus poderes, como também os aprisionou sob uma montanha que existe até hoje no plano de Absther, onde haviam parado pela ultima vez.
     Apenas um dos irmãos escapou, Kinn. E este usou suas forças restantes para fugir para o plano mais próximo entre os espaços, Wayland. Lá ele começou a aprender sobre os demônios e a escrever romances e livros de ciência oculta sobre eles. Tornou-se um civil, escondido do mundo e da verdade. Só assim sua missão sobreviveria, a missão de seu pai e de sua família. Nunca imaginou que não seria capaz de realizar 
esta missão...

Até o dia em que conhecera um grupo de aventureiros, dentro das montanhas vulcânicas de Shimmbly. Lá ele curou um dos aventureiros, e ele – ao melhorar – pediu que ele os acompanhasse, para ajudá-los em sua missão. Ele, vendo coragem nos olhos do rapaz, aceitou e o tomou como aprendiz...

     O nome desse rapaz era Adrian. Depois de mais tempo com o grupo, tomou Katsu como seu aprendiz também.... Muitas coisas foram ensinadas e deixados para todos por Kinn, e muitas delas ainda não foram encontradas, principalmente a surpresa principal...

Escrito por Gabriel R. de Oliveira (Tyrannuz).

- Melissa Aegis -


     Melissa Aegis, ou  como era conhecida antes da Imortality, Madame Lovy...

     A muito tempo atrás, bem antes da queda da Cidade Imperial, havia um pequeno vilarejo na cidade de Fheria. Um vilarejo de ciganos e bruxos, onde pessoas com grandes habilidades e dons peregrinavam por Wayland por dinheiro, e voltavam para dividir com seu povo, o povo cigano. Melissa – ou como era conhecida por eles -, a Madame Lovy, era uma boticária muito conhecida por suas poções entre os ciganos, especialmente a sua famosa especiaria, a poção do amor. Dizem que um gole dela poderia fazer alguém ter sonhos calorosos pelas próximas nove noites, até que caísse nos braços da pessoa amada.

     O motivo de sua poção ser mais cobiçada do que as outras era por que ela não criava aquele amor obcecado que todas as outras criavam. A poção não fazia a pessoa necessitar de você, mas sim se apaixonar e cair na real de que se ela poderia ser feliz com qualquer um, por que não com você?!
     Mas antes de se juntar aos ciganos, na idade dos 17, Melissa – agora conhecida como Mel – era uma dançarina na taverna Boulevard, na cidade de Fheria. Muitas pessoas pagavam para ver sua habilidade, e poder imaginar o quanto aquela flexibilidade poderia ser usada para outras coisas. Mas, assim que uma de suas amigas, Yunnaj, foi para o povoado dos ciganos, ela foi junto para se livrar daqueles olhares desejosos de sofria todas as noites.
     Melissa teve uma infância difícil, já que aos 8 foi deixada no Boulevard. Até aos 14 ficou limpando a sujeira dos outros, até o dono da taverna – Mr. Gloovard – ver que o corpo que ela tinha poderia ser utilizado para outras coisas.

Assim que chegou ao povoado, Melissa fez muitas amizades e conheceu Isadora, uma velha bruxa que decidiu tomá-la como aprendiz e ensiná-la nas artes das ervas, a alquimia.
     Quando estava pronta, saiu em viagens por Wayland. Fazendo poções, e dançando. Sim, Melissa não parou de dançar, era algo que ela adorava fazer; só que agora não era por dinheiro.
     Parou de dançar assim que, em uma de suas viagens, encontrou um grupo de aventureiros que estava precisando muito de poções. Melissa viu, naquele momento, que criar poções teria de se tornar algo mais do que um simples ganha-pão, mas sim uma forma de manter os futuros protetores de Wayland vivos e preparados para qualquer coisa...

Escrito por Gabriel R. de Oliveira (Tyrannuz).

- Orochi S. Amakusa -


     Filho de camponeses que moravam em uma humilde aldeia distante da capital, que vivia de sua colheita de arroz e outros vegetais.

     Aos oito anos de idade sua aldeia foi atacada por um clã de ladrões e assassinos que tomaram a pequena aldeia para eles obrigando que pagassem altos impostos, ficaram assim por um ano até que os aldeões tentaram uma revolução pegando em armas para tentar tomar a aldeia para eles de novo, porém de nada adiantou, os bandidos descobriram o plano e como forma de abolir qualquer outro pensamento de uma nova revolução enforcaram o pai e mãe de Orochi, pois eles eram os formadores do plano e quando Orochi iria ser pego apareceu um samurai que iria ainda mudar sua vida...

     Este samurai era Shougo Amakusa que estava em uma missão para o seu senhor feudal (daimyo) que o tinha enviado para uma outra cidade, porém teve que passar pela aldeia ele matou todos os bandidos salvando a aldeia e vendo Orochi chorando debaixo dos corpos de seus pais diz:

    - Criança; lagrimas não trazem mortos de volta a vida.

     Orochi olha para o poderoso samurai e então Shougo continua:

    - Seus pais estão mortos, pois você e eles são fracos morreram porque não conseguem se proteger a vida é assim os fracos morrem e os fortes vivem os fracos apenas servem de alimento para os mais fortes. Venha comigo vou fazer com que fique forte.

     Shougo havia percebido que nos olhos daquele garoto, que acabara de virar órfão, havia uma imensa vontade de ser forte, o mais forte...

     Anos se passaram até que Orochi fez 15 anos se tornando um samurai de verdade aos cuidados de Shougo que foi seu sensei então os dois juntos começam a servir ao senhor feudal em um feudo aos redores da capital de Tutsmitsa.

     Um ano depois Shougo Amakusa morre por cólera então Orochi com dezesseis anos continua servindo ao seu daimyo, porém não por muito tempo...

     Apenas um ano depois Orochi quando completou seus dezessete anos viu que nada mudou em dois anos como samurai honrado e então descobre que não se tornaria mais forte se continuasse com as barreiras que sua honra o oprimia, então decide testar a força do resto dos samurais que serviam ao lado dele então decide matar seu daimyo para destruir com sua honra e elevar seu poder as estrelas!

     Foi em um sábado em uma calma manhã, que era o dia onde tinha mais samurais no castelo, pois voltavam com os impostos dos camponeses que era recolhido durante a semana, Orochi entra no castelo pela porta da frente e mata o primeiro guarda com um golpe fatal vendo isso os outros samurais se botam em posição de batalha estranhando o melhor samurai do feudo matando um de seus colegas e então Orochi diz:
- Lutem! Protejam o seu Senhor dêem suas vidas nesta batalha!

     Falando isso Orochi adentra no castelo matando todos os que faziam a proteção do senhor feudal. Chegando ao ultimo quarto onde estava o seu ex-daimyo, Orochi sem dizer nada apenas com um golpe mata o assustado senhor que tentava fugir pela janela do castelo quando viu seus guarda costas morrerem.

     Orochi quando estava saindo do castelo, passando por cima dos corpos mortos, ele percebe que não havia mais ninguém vivo. Ao olhar para o chão, vê entre os corpos dos samurais, corpos das mulheres empregadas do castelo, que não haviam nem adentradas na batalha. Porém ele não fica assustado por telas matado sem perceber, mais sim em não se importar com mortes de inocentes.

     Ele começa vagar em Tutsmitsa aceitando qualquer proposta de homicídio virando um assassino de aluguel ficou assim por um ano até que ficou conhecido por um assassino que não mata só por dinheiro mais pelo vicio que tinha do cheiro de sangue e pelo cego desejo de se tornar forte e então começou a ser procurado ele consegue ficar por alguns meses se escondendo e cometendo homicídios mais furtivamente, porém acabou sendo encurralado e caindo em uma emboscada com mais de cem guardas mais não desistiu se atira no meio dos guardas e entra em uma sangrenta batalha que acabará não sendo o vencedor ficou muito ferido e foi preso e é levado para Samurai Prison que era pior do que ser condenado à morte.

     Em Samurai Prison ele fica por um ano sendo torturado e longe de sua qualquer arma e o único cheiro de sangue que ele sentia era o dele das terríveis torturas cometidas pelos guardas de samurai prison ele estava planejando uma fuga, porém teve que apressar ela, pois ficou sabendo que havia necromantes vindo para Samurai Prison usar-la como laboratio de experiências no qual usariam os presos como cobaias. Ao descobrir isso, resolve botar o seu plano em ação mesmo sem estar todo pronto.

     Quando pegaram ele para levar em uma sessão de tortura, prenderam ele em um tipo de algema com correntes então ele se atira sobre um dos guarda e com a boca consegue desembainhar a katana do guarda e matar os dois guardas que faziam a escolta até a sala de torturas isso deu uma grande sensação de prazer a Orochi por fazer suas primeiras vitimas em um ano sem matar nem uma única pessoa, ele consegue se soltar quebrando as correntes com a arma  e vai abrindo caminho - matando os guardas. Ao chegar à saída de Samurai Prison ele aguarda escondido em um dos pilares no salão que ficava a frente da grande porta de ferro que dava para o mar de Wayland até Tutsmitsa, ele esperava a vinda de novos presos que ele já sabia que eram todas as terças-feiras ao meio dia. Ele sabia, pois nunca perdeu a noção de tempo desde o dia em que foi preso há um ano. Sabia que um dia isso viria a ser útil, e estava certo.
     Quando as portas foram abertas e os guardas entraram com uma carroça com os prisioneiros ele saltou e matou todos os guardas, correndo para fora da prisão deixando os prisioneiros que estavam nas carroças amarrados lá dentro, o sol cegou seus olhos por alguns segundos, mas quando ele recuperou a visão ele se depara com o navio que trouxe os prisioneiros de Tutsmitsa.
     Ele mata a maioria da tripulação deixando um médico, um navegador e outros. Então sequestra o navio e obriga aqueles que sobraram à levá-lo a uma cidade ocidental não muito grande, pois iria esperar um tempo até voltar em Tutsmitsa não antes que seu nome fosse esquecido das famílias que ele destruiu. Quando chega a Inn City ele mata o resto da tripulação e vai a uma taverna...

Escrito por Geovanny Barcelos (Orochi) , adaptado por Gabriel R. de Oliveira (Tyrannuz).

- Raphaela Lucaria -

     “Em um dia em que a terra cheirava molhada, e que o vento ainda carregava o cheiro da primavera, uma flor desabrochou...”

     Nas terras distantes de Zirr, terra dos elfos, a mais de 200 anos atrás uma herdeira ao trono de Zirr nasceu, Raphaela Lucaria. Desde sedo, foi ensinada nas artes das palavras – como escrever, o que dizer, como dizer, por que dizer. Sempre foi bem dotada da arte da lábia, assim como também era bem dotada de uma crença incrível em Glórienn, Deusa dos Elfos.

     Seu pai era um clérigo de Glórienn, e sua mãe – a atual rainha de Zirr – era a Alta Sacerdotisa da Deusa. Lucaria, com seus dons e sua família a influenciando, tornou-se uma curandeira.
     Não só por causa de sua linhagem, mas por ter um grande amor pelos seres vivos. Sempre cuidou bem de seus 15 irmãos, mesmo ela sendo a mais nova entre todos os sete garotos elfos e sete garotas elfas. Ela era especial, e seus irmãos – entendendo isso, e compreendendo a escolha dos pais – sabem disso, e a apóiam para o trono.

     Mas ela jamais conseguiu entender como um cargo tão pomposo poderia ajudar uma pessoa da vila. E por isso, antes de voltar para o que seria seu, desejou sair em uma viajem. Seu pai disse que ela poderia ir, contanto que ela concordasse em apenas subir ao trono assim que encontrasse alguém tão bom quanto o pai dela para ser o rei. E ela, achando que tal pessoa não existisse, concordou.
     E assim que terminara seus ensinamentos médicos e mágicos de cura, foi levada até as docas por dois de seus irmãos, e partiu em uma jornada. Ao chegar à cidade de Urughaff, escrevera em um pergaminho que tinha encontrado vários elfos e elfas que a lembravam de seus irmãos. Disse também que ela gostaria de ir visitar aquele lugar novamente com seu pai e sua mãe, e que mal podia esperar por isso. Escrito isso, ela selou com um beijo e mandou para seus pais pelos navios que iriam para Zirr.

Três longos anos se passaram ali em Urughaff, até que ela recebera a noticia que seu pai havia sido morto durante uma expedição as ruínas necromanticas de Rhazat-ûl, e pegou o primeiro navio para casa, para ajudar a sua família a segurar as mágoas, e para receber um pouco de ajuda também.
     Ao chegar, sua mãe chorou em seus braços como se fosse uma criança. Lucaria, sem saber o que dizer, começou a chorar também. A dor das duas ecoava no salão vazio do palácio. Até que sua mãe parou, e implorou para que ela ficasse e tomasse o lugar de princesa e ajudasse ela com o reino. Por mais que Lucaria quisesse muito, ela disse que não iria sentar naquele trono até cumprir a promessa que fez a seu pai.

     Ficou mais cinco dias com seus irmãos e irmãs, e voltou para suas viagens em busca de conhecimento, experiência e – como seu pai havia dito – um homem melhor do que seu amado pai para ser colocado ao lado dela no trono, e em seu coração. Depois de passar por terras remotas como Bal-Dûr, ou até mesmo Horntown, Lucaria decidiu ir até Inn...

Escrito por Gabriel R. de Oliveira (Tyrannuz)

- Katsu Hisan Mi -



Em outras palavras...
I’m Shinkatsu...
                  .. uma historia de amor,dor e sofrimento..
     Logo após a morte de um demônio, dono do 11º inferno, O Sacerdote, ordenou que sua alma fosse trancada em carapaças para que não pudesse escapar e trazer novamente desgraça ao mundo, e assim os demônios guardiões de Shinkatsu fizeram.
     Alguns anos a próxima carapaça de Shin-kun já havia sido pré-determinada, um jovem demônio recém nascido. Seu nome era Katsu Hisan Mi, um garoto de não muitos talentos, que era filho de um soldado das tropas infernais.
     Como devia ser feito, a carapaça era para ser feita no corpo de um garoto, logo Katsu havia sido o escolhido, mesmo tendo uma irmã mais nova e outra mais velha, Katsu então desde pequeno foi treinado para poder sobreviver ao ritual que devia ser feito aos seus 13 anos, sempre atrapalhado e de poucos poderes envejava sua irmã, Sasha, que por si só , sempre era destacada entre todos, como uma prodigia dos campos de batalha.Katsu cresceu ouvindo falarem bem de sua irmã , que era a melhor filha dentre os tres, a mais habilidosa e bonita, katsu alem de ser um youkai, era destacado entre outros , não pelo fato de ser um demonio, mas sim por um de seus braços ser uma garra, que saia do foco do restante de seu corpo, que aparentemente era como o de um humano.
     Katsu infeliz com sua vida , um dia quando voltara para casa percebeu que havia uma pessoa a mais no seu quarto, era uma jovem garota de 8 anos, que  havia sido encontrada pelos seus pais, ela estava abandonada e totalmente surrada nos esconbros de um santuario abandonado.Envergonhado Katsu voltara para falar com sua mãe sobre a menina, sua mãe lhe disse que a menina se chamava Gleen.
     Conforme o passar dos dias Katsu se soltava mais com Gleen, e o mesmo ela havia de fazer, Gleen começou a despertar certo afeto por Katsu, por ser diferente de como os outros garotos que já havia conhecido. O que Katsu não sabia era que Gleen era uma meia-youkai, porem era mais forte que os de sua espécie. Uma raridade, ela era como se fosse um youkai completo. Gleen era como Sasha, um prodígio entre os normais.
     Katsu começara a treinar com Gleen ao em vez de Sasha e sua outra irmã. Sasha notara que a garota talvez pudesse ultrapassar os seus poderes, então elaborou um plano, possivelmente fatal para seu irmão, mas prazeroso e lucrativo para ela. Sasha decidiu que iria ser a nova portadora do espírito de Shin-kun, e assim começa seu treinamento durante anos para ter a resistência equivalente a de Katsu para sobreviver ao ritual.
     Alguns anos se passaram e Katsu aos seus 13 anos recebeu a noticia de que era chegada a hora que foi esperada por ele desde seu nascimento, algumas horas antes do ritual, Sasha recebe a visita de uma criatura misteriosa, que prometera para ela mais poder se a mesma estragasse o ritual e trouxesse o poder para ele, como era de seus interesses Sasha aceita a proposta.
     Katsu então vai até o altar onde era para ser o ritual, enquanto Gleen assiste de longe atrás de uma arvore Katsu ao se deitar na mesa, percebe que o homem ao seu lado encapuzado pega uma adaga e um livro, e então começa a recitar palavras, quando terminara ele fecha o livro e levanta a adaga até a altura de sua cabeça, com força e velocidade o homem desce a adaga em direção ao peito de Katsu, mas é parado por algo.
     Sasha se jogara na frente da adaga, que havia de atravessado os dois corpos, o de Katsu e o de Sasha, ao acontecer isso um feixe de luz atravessa ambos indo até o céu atravessando e quebrando a divisória entre o inferno e a terra levando a luz até os celestiais.
     Ao acordar Sasha percebe que seu cabelo antes roxo agora era loiro, e nota a diferença de seus poderes de agora para os de segundos antes, sorrindo ironicamente olha para os homens e mulheres que estavam ali no ritual, e testa seu poder neles, aniquilando toda a vila onde morava, Gleen atrás das arvores presenciando tudo tenta parar Sasha, mas seu poder não era mais suficiente e perde a batalha, em sua ultima ação Sasha pega sua irmã mais nova e voa até o buraco onde havia sido aberto pelo feixe de luz, indo embora do inferno para a superfície.
     Katsu ao recobrar a consciência vê que seu braço demoníaco agora estava com a cor diferente de antes, e percebe que sua energia espiritual havia subido de nivel, não muito, mas havia subido consideravelmente. Katsu ao olhar ao redor vê toda sua vila destruída. Agora ele e Geen eram os únicos sobreviventes.
     Katsu então ao se recuperar leva Gleen até sua casa e trata seus ferimentos, dias atrás de dias Katsu cuidara de Gleen que estava inconsciente desde sua luta contra Sasha, Katsu jurou que iria destruir Sasha pelo que havia feito em sua vila, aos seus pais, e a Gleen.
     Depois de anos Katsu ficou treinando dias e noites para se fortalecer e se acostumar ao poder novo que havia recebido em seu ritual, o que ele não sabia era que só recebeu 1/3 do poder de Shin-kun, enquanto Sasha ficara com os outros 2/3.
     Chegara então o dia esperado, onde Katsu iria sair dos circulos infernas para a superfície atrás de Sasha, Katsu então dá Adeus a Gleen e se dirige para o portal que havia sido aberto até o mundo dos homens, enquanto andava em direção ao portal, ele escuta uma voz em sua cabeça dizendo:
Olá Shinkatsu, agora esse é seu novo nome...


Escrito por Matheus R. Duval (Shinkatsu), adaptado por Gabriel R. de Oliveira (Tyrannuz).

- Suzaku Hiei -

O Retalhador de Almas,

     Filho de Salazar Hiei, um dos soldados demoníacos do 5º Circulo Infernal. Sua mãe era uma mortal, se chamava Missy. Suzaku teve uma infância feliz até os 10 anos, nesse tempo ele aprendeu algumas de suas habilidades com seu pai, como teleportar, como defender ataques de longa distância, e muitas outras habilidades secretas das tropas militares infernais.
     Suzaku sempre arrumava encrenca nas ruas de Imperial City (atual BlueStone), sempre apanhava de seus amigos por se dizer o melhor em tudo que eles competiam, na maioria das vezes não só dizia, mas ganhava deles.
     Certa vez, Suzaku negou um desafio de pegar os ovos de um ninho de cobras, então seus "amigos" o atiraram dentro do ninho com várias cobras. Ele conseguiu sair, mais depois disso ele ficou com tanto ódio de seus amigos que pegou a katana de seu pai, e atacou um deles com tal força que degolou um deles com um único golpe. Os pais do menino então entraram na casa de Suzaku à noite e mataram seu pai e sua mãe. Suzaku conseguiu fugir de casa e ficou vagando pela cidade, sempre à procura de vingança
.
     Aos 13 anos ficou sabendo da existência de um "irmão" de sua mãe, Damon. Como não tinha dinheiro, ficou esperando seu tio para matá-lo, pois ele não havia vindo ajudar seus pais e muito menos ajudá-lo. Aos 16 anos, nas docas, encontrou um amigo de seu tio, Adrian Thorks...

Suzaku em sua essência é bom, mas o que ele passou à partir dos 10 anos, o fez mudar. Ele criou uma louca vontade de assassinar pessoas, não importando de que maneira, mas ele sempre tinha que satisfazer sua necessidade, sua sede.
     Então sabendo da morte de seu tio, se juntou a Adrian e o resto do grupo. Com o tempo que andou com eles aprendeu a mudar para uma forma alternativa, mais forte e que empunha mais medo e respeito do que a dele.
     Ajudou a fundar a Imortality, sendo um dos 10 fundadores iniciais da organização.
     Neste tempo com a Imortality, Suzaku conheceu Melissa, que está grávida de um filho seu. Por mais que a ideia de um filho o interesse ele não demonstra carinho, pois não gosta disso. O que ele quer para o seu filho é poder treiná-lo e deixar ele preparado para o mundo que existe.

Em sua busca de poder aliou-se a Nostradamuz, junto de Orochi, para conseguir poder de uma forma mais rápida. Seu aliadolhe concede algumas relíquias de poder que o ajudam nessa caminhada. Um destas ajudas de seu aliado foi o balor.
     O maior desejo de Suzaku é se tornar forte, e um dos guerreiros mais temidos de Wayland. Para ele não importa quanto tempo viverá, mas quer que o seu nome seja cravado na história... E assim será!


Escrito por Felipe Santos (Suzaku Hiei), adaptado por Gabriel R. de Oliveira (Tyrannuz).

- Will H. Ryllon -



     Durante a Terceira Era, na cidade de Cleaveland, havia um orfanato para crianças que tinham perdidos seus pais em guerras, simplesmente abandonadas lá ou deixadas nas ruas para a morte. Neste orfanato havia várias crianças, e em meio deles um pequeno grupo, composto por três crianças: Henry, Òriom e Elézis.
     Os três eram muito unidos, mas sempre pequenas discussões e briguinhas entre Henry e Òriom deixavam um clima de tensão no pequeno grupo. Eles dormiam no segundo quarto do sétimo corredor a esquerda; á noite Èlezis contava histórias que criava durante o dia para descontraí-los e se imaginarem fora daquele orfanato, livres e juntos.
     Em um fim de tarde nublado um estrondo faz com que todos desviem suas atenções para a porta principal do orfanato e sussurros entre eles começaram a se formar:
   - Um arqueiro ?!
   - Não, acho que é um Ranger.
   - O que ele veio fazer aqui?!
     O homem de estatura mediana, e que tinha um arco nas suas costas, conversa com o dono do orfanato. Ele falava algo sobre levar alguém com ele ou adotar algum dos órfãos, e levá-lo com ele. Mas algo fez com que o senhor – dono do orfanato -nega-se o seu pedido e feito com que o homem entra-se por conta própria no orfanato.
     Ao entrar nos corredores ele avistou um jovem de cabelo comprido, que se escondeu atrás de uma porta; com muita calma o homem foi até ele e lhe fez uma proposta que fez o pequeno cambalear para atrás com o que ouvirá.
     Depois e minutos conversando os dois saem andando, mas o pequeno menino olhou para trás, como se soubesse o que viria. E que havia iria acontecer naquele momento. Òriom e Elézis haviam sido deixados para trás.
     Aproveitando do tumulto, Òriom e Elézis correram para a porta dos fundos que estava sem seu guardião, e fugiram correndo pelo longo campo que havia atrás do orfanato. Horas correndo e eles se depararam com uma multidão nas ruas, eles andaram de braços dados, para não se perderem, mas com um descuido por parte de Òriom, fez com que Elézis se perdesse dele no meio de todos. Elézis entrou em um estado de pânico, começou a chorar e a correr a procura de Òriom, que era seu único companheiro naquela hora. Até que de repente, se chocou em algo ou alguém. Ao levantar sua cabeça percebeu que era um senhor de meia idade que, antes que ela pode-se reagir, ergueu-a nos braços e a levou consigo.


Alguns anos se passaram, e Elézis cresceu ao lado de seu protetor, Olbric. Ele era um mago com vários conhecimentos, cuidou de Elézis e a acolheu quando ela mais precisava. Ele a treinou em algumas artes arcanas até seus 17 anos. Foi treinada magicamente, mentalmente e fisicamente por aquele que ela considerava como um pai.
     Um horrível habito que os magos possuem, que é muito popular porém não muito saudável, é o fumo. E como conseqüência, doenças pulmonares como câncer. E isso levou Olbric à morte. Com o corpo cremado e seu treinamento não terminado, Elézis pegou seu diário, suas vestes, mochila e cajado e decidiu fazer o que deveria ter feito há muito tempo atrás: Procurar Òriom e Henry, seus antigos companheiros.
     Voltando ao orfanato ela pesquisou e perguntou ao novo senhor que estava tomando conta do orfanato sobre as fichas antigas de órfãos, e descobriu que Henry tinha sido levado por um Ranger da cidade de Daarth. Mas infelizmente, não conseguiu obter noticias sobre Òriom.
     Sem rumo, começou a vagar por cidades e navegar por Wayland a procura de conhecimento e informações de seus antigos amigos...

Quanto a Henry; viveu longos anos com o Ranger chamado, Will Ryllon, até que ele o enviou para treinar com seu mestre, O Sacerdote. Durante esse período, Henry dominara as artes do arco, e havia ficado tão rápido quanto a flecha.
     Assim que voltou, passou mais algum tempo com sua nova família. Onde Fran Ryllon era sua nova mãe, que o tratava como um filho que nunca teve. E Lancelot, o filho que ela teve com Will, que também o apoiava como a um irmão. O treinou por um tempo, e sempre cuidou dele. Foi nesta paz que o pequeno Henry crescera...

Até que – cinco anos depois da Batalha da Separação, em que A Velha Guarda teria enfrentado seu membro traidor, Shinkatsu. A batalha marco do inicio da Quarta Era – Will visitara Henry, e sua esposa, para entregara seu arco e seu nome. Disse que estava na hora de escrever sua própria história, assim como estava na hora de Will descansar.
     Neste dia, navegou para fora de Daarth até a cidade Imperial, e lá se encontrou com um grupo de aventureiros que desejavam proteger a paz em Wayland. Ao ver tal semelhança com A Velha Guarda, Will decidiu ajudá-los para escrever sua história no mundo...


Escrito por Renan Gomez (Will), adaptado por Gabriel R. de Oliveira (Tyrannuz).

sábado, 26 de março de 2011

- Separações Temporárias & Eternas -

     Nossos heróis, assim que chegaram em BlueStone, foram para caminhos diferentes. Adrian pegou um pergaminho e uma pena dos itens de Lucaria, e escreveu uma carta para ela. Quando terminou, deixou as escrituras e foi voando em Lephisto para o Primeiro Portal Infernal, para encontrar a Árvore da Vida.
     Shin, agora transformado em Katsu, foi até o palácio de BlueStone com Suzaku, Gleen, Zetos e um dos ninjas de Orochi. Ao chegar lá agradeceu pelas tropas colocadas sobre seu comando para vencer a batalha. Depois de alguns minutos de trocas de informações e perguntas para os membros da Imortality, Katsu se retira com todos, e eles se separam. Katsu mais tarde volta, e se prepara para o discurso que teria de fazer (entre outros afazeres para a eleição).
     Depois de alguns instantes, Gleen ja estava ao lado de Katsu, e o ajudou com seu discurso até o momento. Zetos e o ninja saíram para os mercados, à procura de comida para a Imortality e mais cordas e balas de canhão para o Shipair.
     Nesse meio tempo, Suzaku foi correndo para Shin - que estava preparado para o discurso - e o informou de sua saída eminente. Disse que alguém tinha de ir até Wolfberg para informar os dragões sobre Deepwood. Logo ele e seu balor foram voando até Wolfberg.
     Din e Derick estavam não muito longe do palácio, procurando o assassino de Edward. Assim que Derick o encontrou para Din, no meio da multidão, ele disse:
   - Lembre-se, eu não posso ajuda-lo. Eu estarei na taverna Black Pot, se precisar de mim estarei lá. Ah sim, lembre-se que você precisa descobrir o nome do informante deste assassino, e depois mate-o.
   - Tudo bem, irei agora, até...

Din continua sua busca, e vai seguindo o homem. Até que ele para, e olha para trás, ao ver Din o homem começa a correr. Din o segue até um prédio abandonado e vazio. Ele entra e começa a andar de lá para cá, até que - ao pisar no centro do salão - escuta que havia um alçapão ali embaixo. Ao atacar o chão, descibre uma passagem que leva para baixo.
     Chegando em um salão gigantesco, ele se depara com várias mesas com utensílios de assassino em todas elas. Desde uma simples adaga para esconder na bota, até máscaras feitas com rostos humanos, o homem era nojento. Din abre um grande porta que havia no final da sala, e se vê dentro de um salão circular de pedras polidas negras. O homem, o assassino, estava no canto da parede oposta a entrada.
     O ranger dá uns passos a frente e pergunta:
   - Foi você que matou Edward Hawk?
   - Quem quer saber? - diz o assassino pegando uma adaga de seus mantos
   - Eu sou Din... Hawk... Foi você que matou Edward?
    Ocorre uma grande pausa silenciosa agora, e o assassino aperta a adaga e diz:
   - Sim... - Din olha para ele, e lentamente prepara sua mão para pegar sua garrucha. - Você não é um dos famosos rangers da Imortaliry, Din Hawk?
   - Sim, sou eu mesmo...
O homem então se afasta, e puxa a tocha atrás dele. Ao fazer isso, Din percebe que a porta atrás dele foi fechada através de algum mecanismo.
    - Pois saiba que a cabeça de cada membro da Imortality esta valendo mil peças de platina no submundo do mercado negro... - ele então vem correndo na direção de Din, e prepara sua adaga.
     Din prepara sua adaga, e quando ele esta a menos de um metro, ele atira. O homem é jogado a mais de cinco metros de distância. O ranger então olha para ele, e ele se levanta. Seu peito estava aberto do lado esquerdo do corpo. Era possível ver seu pulmão funcionando. Ele pega sua adaga - que estava no chão - e joga em Din. Ele tenta pegar, mas não consegue - atingindo-o no ombro direito.
     O ranger então olha para a adaga, e pega sua besta. Ele então dispara oito dardos no assassino. Ele consegue desviar de quase todos, mas três dardos o acertam no peito. Um dos projéteis o acerta no pulmão, e Din consegue ver ele murchando - foi nojento.
     O assassino então pega outra adaga, escondida em suas botas, e joga em Din.
     Ele então se prepara novamente, e olha para adaga que estava ainda em seu peito, então ele se move um pouco para a direita. E consegue pegar a adaga e jogá-la novamente.
     O homem tentou pular para desviar, mas não consegui, e cai no chão. Din se aproxima dele, e pergunta -agora com sua garrucha entre os olhos do assassino:
   - Quem é seu informante?
    O homem pega a adaga dele e tenta um golpe no pescoço, mas Din segura sua mão e o esfaqueia nas paletas. E repete sua pergunta, educadamente.
   - É... Lorence...
     Din, sem esperar que dissesse outra bobagem, atira nele. Pintando as pedras com seus miolos. Ele então retira a adaga, e abre a porta novamente com o mecanismo da tocha, e volta para a taverna a procura de Derick.

Um pouco antes de tudo isso acontecer, Adrian havia chegado no Primeiro Portal Infernal. Ao chegar lá instruiu Lephisto sobre o que ele devia fazer. E foi em direção a porta. Ao chegar perto da porta suas inscritas em draconiano brilharam, e a porta abriu.
     Adrian olha quem estava saindo de lá, e vê o guardião do primeiro portal, Sephiroth.
   - O que faz tão longe de casa, "Lorde" Adrian?
   - Vim adentrar nos infernos...
   - E qual seria o seu objetivo na terra daqueles que não dormem?
   - O objetivo não importa para ninguém, além de mim.
   - Então é uma pena que não saberei o motivo de sua estadia eterna em minha casa...
   - Não pretendo ficar...
   - Sua vontade não significa nada lá embaixo, e é por isso que irei deixa-lo passar...
   - Obrigado... - Adrian passa por ele, mas quando estava prestes a adentrar no primeiro circulo infernal, Sephiroth chama sua atenção novamente e diz:
   - Cuidado para não morrer lá... Não permita essa honra para ninguém, (além de mim - pensou consigo mesmo)
   - Obrigado, irei me cuidar... - e adentra

Demônio Muito Peculiar
Adrian estava agora no Primeiro Circulo Infernal, O Limbo. Ao chegar lá ele se deparou com uma vasta região de cinzas e pó. E um gigantesco caminho negro em sua frente. Depois de horas caminhando, ele chegou em um palácio, onde entrou-se com Kel-Tor Nesh , O senhor do Limbo, conversando com um demônio muito peculiar.
     O Príncipe da Dor, gentil como sempre, o permitiu passar, mas o informou que o próximo inferno poderia acabar com ele. Adrian, por mais que ouvisse os dizeres dele, nunca se preocupou com ameaças de ninguém,  mas ao saber que o próximo inferno era o da luxúria, ele se preocupou. E foi.
     Ao chegar lá, deparou-se com dois shinigamis que jogavam um jogo estranho de baralho, ele passa por eles e vai até o palácio entre as tempestades e os mares revoltos. Adrian quase caiu neste inferno - que por sua segurança não revelarei o que aconteceu aqui - mas saibam, que Adrian passou por ele, com mais dor no coração do que uma lança na genital.
     Foi com nojo que Adrian passara pelo inferno da gula, já que todos ao seu redor estavam comendo uns aos outros (de várias formas) e se alimentando do chão, que palpitava sangue como se fosse um ser vivo.
     Por mais que estivesse com fome, quando encontrou-se com  Morn, Principe da Ilusão, ele lhe oferecerá delícias que nunca havia visto antes, mas ele comera apenas um pão com queijo e um pouco de carne. Morn, depois que se cansou de oferecer suas guloseimas, lhe mostrou o caminho - que seria pelo estômago do Cérberus, o animal onde eles estavam conversando e comendo em cima durante a conversa.
     Adrian foi engolido, e assim que derrotou as criaturas na garganta e estômago do ser de três cabeças, encontrou o portal, e adentrou para o quarto inferno.
     Ao chegar lá, percebeu que houve um pequeno desvio, e foi para no inferno da avareza. Lá ele perdeu toda sua fortuna, antes de poder voltar para o quarto e continuar para o sexto. Adrian abriu mão de todos os seus pertences para não continuar lá, mas por ser honesto e não-materialista, teve seus itens novamente - mas o ouro ficou.
     Ao chegar no inferno da violência, encontrou uma gigantesca floresta por onde ficou perambulando até que viu-se falando com uma árvore. E descobriu que aquela floresta era o bosque dos suicidas, onde quem tivera praticado violência contra si mesmo, teria de perdurar para sempre. 
     Ele estava saindo da floresta quando viu uma árvore nascendo incrívelmente rápido em sua frente. Ao olhar para o rosto que se formava, viu que era o rosto de Naomi.
     Perguntou qual era o motivo de estar ali, e descobriu que Orochi havia dito a ela que ele não a amava mais. E por isso estava ali, foi com uma lágrima escorrendo em seu rosto, que saiu dali. E continuou seu caminho pelos infernos.


Não muito longe do Primeiro Portal Infernal, estava a cidade de Daarth, onde Will havia se encontrando com seu pai para terminar a missão que não consegui-o, graças a sua doença.
     Foi com muita raiva que teve de ir com seu irmão Lancelot para a missão, já que seu pai o pediu que o levasse junto. Mas foram, e chegaram nas catacumbas onde ele havia pegado a doença.
     Mais a frente, ele encontram a ponte descrita por Will em seu diário de missão. E descem na tigresa para ver se encontravam o item mágico que seu pai buscava. Mas quando chegou lá, encontrou um rio de sangue negro, que formara a cabeça de uma águia cinco vezes maior que a tigresa. Ela os mencionou que uma vida deveria ser dada se quisesse tirar um item dali. Por mais que Will nãi quisesse fazer tal acordo, Lancelot pensou que poderia pegar alguém da vila, e joga-la ali. Mas Crowley tinha outros planos; pela primeira vez, Will ouviu a voz de Crowley em sua mente - assim como Katsu ouvia a de Natsu. E ele disse:
   - Lancelot é uma vida, bem descartável...
    Will então pensa:
   - Ele é meu irmão, não irei fazer isso
   - Vamos sair daqui e pegar uma pessoa da vila - disse Lancelot
   - Muito bem...


Eles estavam saindo do abismo, quando Will percebeu que o sangue negro tinha tomado as paredes, quando estavam saindo do abismo, Will sente um puxão muito forte. Ao olhar para trás vê que a águia de sangue negro havia pegado o corpo de Lancelot, que estava se segurando por pouco na tigresa. 
     Will então, vira o Crowley...
   - E agora, irmãozinho?


     Lancelot é puxa para baixo e cai da tigresa, Crowley - com Will em sua mente - pula para salvar Lancelot, e acaba caindo dentro do rio negro. Lá ele tentou encontrar seu irmão, mas não conseguia ver nada. 
     Logo seu ar começou a acabar, e ele começou a nadar para fora. Seu fôlego estava quase acabando, quando conseguiu sair e saltar para fora do abismo. Mas, como ele conseguiu? Ele olhou para baixo e viu que o parte do rio havia se levantado para cima, mantendo-o mais tempo abaixo da "água".
     Assim que se levantou, viu que o rio tinha secado e entrado dentro de Lancelot. Ele chamou a tigresa e pediu para pega-lo e leva-lo para o hospital. Ao sair das catacumbas viu o cavalo de seu irmão morto, e foi correndo para o palácio.


Depois de horas de corrida, ele chegou lá - agora transformado em Will - e entregou o amuleto a seu pai - quase que o culpando por ter mandado ele para aquela missão. Seu pai então o explica:
   - Filho, esse amuleto pode me curar... - ele estende a mão com o amuleto para Will - mas seu irmão precisa mais dele do que de mim.
   - Mas...
   - Seu velho pai já viveu o que tinha que viver, e Lancelot ainda tem muito o que ver. 
     O velho ranger abraça seu filho e sussurra algumas palavras que o fazem chorar, e dá seu ultimo suspiro.


     Will se recompõe, e usa o amuleto em Lancelot. Ele continua desacordado, mas Will não deu muita bola. Quando estava voltando para o quarto de seu pai, viu alguém se aproximando, e ao virar a face viu O Sacerdote.
    - O que faz aqui?
    - Vim prestar meus pêsames a um de meus mais antigos e leais... amigos...
     O poderoso ser entra na sala, onde Fran - a esposa do falecido - chorava. Ele passa por ela, e pega nas mãos do corpo de Will. Ele faz uma breve cantica em élfico, e uma luz cristalina passa pelo corpo de Will Ryllon, o Rei de Daath.
    - O que você fez? - pergunta Henry (Will)
    - A muito tempo atrás, antes de você nascer, prometi a todos os meus servos e amigos que lhes concederia um lugar nos céus até o fim dos tempos. 
    Um tempo passa, e O Sacerdote olha para Henry. Ele pega a corôa do Rei no bidê da cama, e coloca sobre a cabeça de Will.
    - Por mais que você irá tirar essa corôa mais tarde, isso não muda sua simbologia. Você agora é Will H. Ryllon, o Rei de Daarth. Irá encontrar seu avô em BlueStone depois das eleições. Daqui a três dias será o funeral do rei, e sua coroação oficial e material. Traga-o com vós.


E Will foi para BlueStone com sua tigresa, lamentando por seu pai, e pensando em seu futuro.


Suzaku já havia passado uma estação de Shipair, onde foi vangloriado. Mais tarde estava em Wolfberg. Ao chegar lá seu balor disse que sentia o cheiro de morte.
    - Deve ser de mim que esta sentindo o cheiro - ele dá uma leve risada. 
    - Sinto o cheiro de muita mais morte do que você poderia causar, meu mestre.
     Curioso com estes dizeres, ele adentra em Wolfberg. Ao descer lá, ele se depara com o corpo de um dos dragões prismáticos do conselho. Ao ver que ele deixara um ovo antes de morrer, ele pega para si. E continua sua missão. 
     Ele vê o antigo salão dos tesouros, vazio. Todos os ovos haviam sido roubados. E encontrou um draconiano (meio-dragão) e chamou sua atenção. Ele começa a gritar, e então pega sua espada e o dá um corte no peito.
     Suzaku então o parte em dois com a espada de Lockbbah. Ele começa a escutar o barulho de tambores, e logo aquele lugar estava cheio de draconianos, e Suzaku começa a enfrenta-los.
     Ele mata dois com cortes no peito de cabeça. 
     Depois parte três ao meio. 
     Dois deles o acertam pela frente e pelas costas. 
     Ele quebra a mão do primeiro e parte em dois o segundo.
     Quando o da frente ia ataca-lo, todos param a escutar uma voz forte nas trevas dizendo: Parem!


     O balor, que havia descido para ajudar seu mestre na matança, matou mais alguns e foi para o lado de seu mestre. O soldados formaram um circulo, que se abriu em uma das pontas.
     De longo Suzaku viu Drakkuz, o Domador de Dragões, vindo em sua direção.
     Ele chega e tira seu helmo, e diz:


   - Ora, ora, ora... Se não é meu antigo companheiro Suzaku...


     No mesmo momento, Suzaku se lembrou do pequeno draconiano Derick, que andava com eles antes do império de Daghotar ser destruído em chamas.


   - Olá...
   - O que faz tão longe de casa, Suzaku, Domador de Balors?
   - Vim matar você...
   - Você acha que tem o poder para fazer isso, garoto? Você ainda serve aquela organização fajuta de Katsu?
   - Eles não são fajutos, eles são fortes guerreiros que irão matar você...
   - Veremos... Depois que eu me afastei da Imortality, eu apenas cresci. Olhe ao seu redor!
   - Vejo apenas um bando de corpos...
   - Tolo! Você deveria se juntar a mim... em vez de morrer como um tolo...
   - Prefiro ser o tolo que matou você!
   - Que seja!


     Drakkuz põe seu helmo novamente, e prepara sua espada. Ele corre na direção de Suzaku, que faz o mesmo contra Drakkuz. 
     Ao chegar perto, Suzaku olhou para baixo, e viu todos os seus ferimentos da batalha de antes. Mas seguiu em frente. Drakkuz então se abaixa e dá um golpe em Suzaku.
     Suzaku para de correr, e começa a andar em direção a Drakkuz, até que ele para e cai no chão. Ao olhar para seu corpo, viu que só depois - no momento em que caíra - o ferimento se abriu, e o banhou em seu próprio sangue. Ele começou a se distanciar de Drakkuz, sua espada estava pesada demais para ele. Havia perdido muito sangue, não conseguia nem ficar em pé. Então desiste de fugir, pois não tinha mais forças para se distanciar.
     O Domador de Dragões então se aproxima dele, e fica ao lado de seu rosto. Ele levanta sua espada e diz:
   - Você deveria ter deixado a Imortality como eu! - e corta a cabeça de Suzaku.
     Drakkuz então pega a cabeça do chão e aponta para o balor.
   - Leve esta cabeça para a Imortality! E fale que irei atacar a cidade de Lhibann em três dias! Vá! - e joga a cabeça na direção do balor, que a pega.


O balor de Suzaku então sai do salão do conselho draconiano, e voa em direção a BlueStone, para dar a terrível mensagem para Shin e os outros.


O que será de nossos heróis agora, que todos estão... separados?


- O Sacerdote -